PROCESSOS

Ministério Público recebe documentos da investigação policial contra Wanderson Mota

Decisão deverá ser tomada pela juíza Aline Freitas da Silva, na Vara Criminal de Corumbá de Goiás

DGAP entrega apuração prévia do caso Wanderson à Defensoria Pública (Foto: Reprodução - Internet)

O Ministério Público de Goiás (MP-GO) recebeu os documentos da investigação policial contra o caseiro Wanderson Mota Protacio, de 21 anos. O homem está preso desde o último dia 4 de dezembro, depois que confessou autoria do triplo homicídio de Corumbá. Na ocasião, ele matou a mulher dele, Raniere Aranha Figueiro, que estava grávida de 4 meses, a enteada, Geysa Aranha Da Silva Rocha de 1 ano e 8 meses, e um fazendeiro, Roberto Clemente De Matos.

Segundo o Tribunal de Justiça (TJ-GO), a defesa de Wanderson deverá ser feita por um defensor público, já que ele não tem condições de arcar com um advogado particular. Tendo em vista que o MP já recebeu todos os documentos reunidos no processo investigativo da Polícia Civil, a nomeação de quem o defenderá deve acontecer em breve.

Wanderson passará pelo processo de audiência de custódia. A decisão deverá ser tomada pela juíza Aline Freitas da Silva, na Vara Criminal de Corumbá de Goiás. O Mais Goiás entrou em contato para tentar saber qual a data prevista para a audiência de custódia. No entanto, até a publicação da reportagem não obteve retorno.

Todos os processos têm corrido sem atrasos e o caso só ainda não foi julgado pois precisa passar por alguns processos de distribuição. De acordo com a Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP), Wanderson está no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia.

O fim da caçada de Wanderson Mota

Wanderson se entregou à polícia depois de uma caçada que durou 6 dias. Nesse período, ele saiu de Corumbá de Goiás, onde matou três pessoas e tentou matar e estuprar uma quarta vítima, antes de roubar um carro e fugir para a região de Abadiânia.

Crimes aconteceram no domingo (28/11). O suspeito se entregou no sexto dia de caçada, neste sábado (4), após invadir uma propriedade rural e ser convencido pela proprietária a encerrar a fuga. À reportagem a mulher, identificada como Cinda Mara, afirmou que teve a propriedade invadida pelo suspeito por volta das 6h30, depois que o marido saiu para buscar leite.

“A janela do meu quarto estava aberta, ele bateu no vidro com o revólver e disse que ia me matar. Reagi com muita frieza, falei pra ele ficar calmo. ‘Você não vai fazer isso’, respondi. Depois, ele deixou eu me trocar, estava de pijamas, e pediu pra eu fazer café pra ele. Fiz. Ele estava muito nervoso e ficava repetindo que me mataria, mas consegui acalmá-lo (sic)”. revelou Cinda, ao Mais Goiás.

Segundo o secretário de Segurança Pública de Goiás, Rodney Miranda, Wanderson “não demonstra arrependimento” de ter matado a companheira e a enteada em Corumbá de Goiás. “Trata (o assunto) com frieza, assim como em outros crimes que cometeu”, afirma.

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*Larissa Feitosa compõe programa de estágio do Mais Goiás sob supervisão de Hugo Oliveira.