A Secretaria do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh) tem intensificado o monitoramento de incêndios florestais nas unidades de conservação neste mês de setembro. Segundo o gestor de Recursos Naturais da Semarh, Marcelo Alves Pacheco, até outubro, quando ocorre a maioria dos focos de incêndios, o monitoramento é feito de duas formas. Uma delas é através de satélites e a outra é por meio de postos de monitoramento em campo. Segundo Marcelo, entre agosto e outubro há uma média de 500 focos de incêndio – chegando até a mil – enquanto no restante do ano é de 100 focos.
A Semarh atua no combate direto ao incêndio e na articulação que envolve bombeiros e brigadas terceirizadas. O gestor ressalta que o cidadão pode ajudar a evitar os incêndios. “Algumas das principais questões dizem respeito a queimadas, que são proibidas por lei, feitas sem autorização emitida pela Secretaria do Meio Ambiente. O cuidado deve ser principalmente às margens das rodovias, onde surgem a maioria dos focos de incêndio. Acontece bastante com cigarros arremessados dos carros e ainda descarte de lixos”, diz.
Peamp
Desde o dia 10 o Parque Estadual Altamiro de Moura Pacheco (Peamp) ganhou reforço no acompanhamento e monitoramento de prevenção a incêndios com apoio da Universidade Federal de Goiás (UFG). Nesta temporada de seca no Cerrado, foram criados pontos estratégicos de filmagem no parque para captura de imagens e vídeos do início dos focos de incêndio. Estas câmeras “trap” (armadilhas) também servirão para estudo dos animais residentes.
Todo o trabalho é parte do Programa de Monitoramento de Animais de Pequeno e Médio Porte (Promomil), pioneiro neste ramo e responsável por auxiliar no processo de acompanhamento. Os próximos parques a receberem o monitoramento por câmeras são o Parque Estadual da Mata Atlântica (Pema), o Parque Estadual de Terra Ronca (Peter), no Noroeste do Estado, e o Parque Serra de Caldas Novas (Pescan).