Morador da região do Morro do Mendanha teme novos deslizamentos de terra

O sargento da Polícia Militar (PM), Lauro Lúcio, mora na rua da Mantiqueira, no setor Jardim Petrópolis, Goiânia, em frente ao Morro do Mendanha, onde houve o desabamento de terra na quarta-feira (16). Ele diz que tomou um susto durante a noite, quando houve o deslizamento e teme que novos ocorram e, da próxima vez, alcancem a casa dele.

Lauro, que também engenheiro civil, diz que parte do material do talude (plano de terreno inclinado que limita um aterro e tem como função garantir a estabilidade do mesmo) e até uma árvore foram parar na via. “Não chegou na minha casa, mas no meio-fio“, revela.

O sargento espera que a prefeitura tome alguma providência. Ele explica que é preciso mudar a posição do talude, que atualmente é muito vertical. “Mas sei que eles sabem, pois já fizerem estudos”, lembra que, no último dia 22, a via já estava parcialmente interditada, quando órgãos do município estiveram no local.

Prefeitura de Goiânia

Neste momento, a Defesa Civil, que interditou a via, está no local com agentes da Agência Municipal de Meio Ambiente (Amma) e da Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana (Seinfra). A Amma enviou um novo posicionamento ao portal sobre a situação:

“A respeito de deslizamento de terra que aconteceu no Morro do Mendanha nesta quinta-feira (17), a Prefeitura de Goiânia informa que:

– A Secretaria Municipal de Mobilidade interditou, desde o dia 22 de janeiro, com barreiras, meia pista da rua da Mantiqueira depois de ter sido alertada sobre o risco de deslizamento de terra pela Defesa Civil.

– No momento, agentes da mobilidade estão no local para organizar o tráfego de veículo.

– Até o momento, não há registro de pessoas ou residências atingidas pelo deslizamento de terra.

– A Amma já emitiu um parecer técnico sobre a região e tomou medidas para evitar deslizamentos, como a poda de copas de árvores para aliviar o peso do talude.

– Técnicos realizam monitoramento desde a primeira ocorrência de deslizamento e estão no local para avaliar a situação.”