LOU GEHRIG

Morador de Goianira (GO) com doença degenerativa busca apoio para se tratar nos EUA

Filha de Silvânio Bertolino diz que tratamento é exclusivo nos EUA e custa US$ 45 mil dólares, mais hospedagem e traslado

Morador de Goianira (GO) com doença degenerativa busca apoio para tratamento nos EUA (Foto: Arquivo Pessoal)

O vendedor de autopeças Silvânio Bertolino da Silva, de 58 anos, descobriu no começo do ano passado que tem uma doença degenerativa chamada Lou Gehrig, que afeta o sistema nervoso, enfraquece os músculos e impacta as funções físicas. O que começou com uma dor na coluna e na mão esquerda chegou, em menos de um ano, ao outro braço e também às pernas. Antes de a doença avançar, Silvânio era ativo, gostava de trabalhar e de pescar nos finais de semana. Existe tratamento, mas só nos Estados Unidos (EUA) e custa caro. A família está em busca de ajuda para levar o vendedor para a América do Norte.

Silvânio vive em Goianira com a família. Ele não vai mais ao trabalho, em Goiânia, desde que sofreu uma queda na última semana de setembro de 2021. Hoje ele precisa da ajuda dos familiares para andar. Ele necessita de auxílio, também, para se vestir, tomar banho e comer.

Casado com Ivone Geraldino da Silva, ele é pai de Caio César Geraldino da Silva e Laura Geraldino da Silva. A filha dele conversou com o Mais Goiás e contou um pouco da história, além de dizer, com esperança, que existe um tratamento para doença nos Estados Unidos. Mas a família precisa de ajuda para leva-lo até lá, já que todo o procedimento médico custa em torno de US$ 45 mil dólares.

Quem quiser ajudar pode fazer por Pix (62 98460-4564) ou por conta no Itaú: Agência 9238 e conta corrente 04244-5. A família estima entre R$ 270 mil a R$ 300 mil para a realização do tratamento, já que no valor de US$ 45 mil não consta hospedagem, permanência e traslado para custear todo o período nos Estados Unidos.

“Com o tratamento, ele poderá ter uma melhor qualidade de vida, além de uma maior expectativa”, ressalta a filha, que tem esperança de viabilizar o tratamento fora do país.

Silvânio e a doença de Lou Gehrig

A doença de Lou Gehrig também é conhecida como Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) ou doença do neurônio motor. Com o tempo, ele poderá perder todos os movimentos dos membros. De acordo com Laura, existe um único remédio, que é difícil de conseguir, mas a família teve acesso.

Ainda segundo ela, o pai também teve problemas para se alimentar, uma vez que o caso faz a pessoa engasgar. Silvânio, ela explica, faz fisioterapia e trabalhou o máximo que pode, mesmo com limitações, pois “ele ama o trabalho. Está na empresa há 39 anos”.

Após a queda, em setembro, ele tirou férias, e depois licença. “Hoje ele está super dependente. Anda, mas com dificuldade, alguém tem que estar sempre segurando.” A fala também foi prejudicada.

De acordo com ela, o irmão ou a mãe dela dão o banho. Laura, que está grávida, ajuda com a comida. “Ele também faz o uso de um equipamento para fortalecer o pulmão – que está comprometido -, uma espécie de bombinha. E para dormir usa um outro equipamento que manda ar para o pulmão. E assim vamos vivendo, mas com fé que Deus pode mudar a nossa história.”