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A cozinheira Marizete de Fátima Machado, de 53 anos, que levou quatro tiros e teve cerca 50% do corpo queimado, não resistiu e morreu na tarde desta terça-feira (31/03) no Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo), onde estava internada.
Segundo a assessoria de impresa do Hugo, a paciente morreu por volta das 16h30. “A vítima havia sido submetida à cirurgia com equipes médicas de ortopedia, cirurgia geral e bucomaxilofacial” na última segunda-feira (30/03).
De acordo com o hospital, além dos tiros, as queimaduras agravaram o quadro da paciente.
O CRIME
Na noite do último domingo (29/03), a cozinheiro foi abordada pelos os proprietários de uma pamonharia concorrente à que a vítima trabalhava, no Setor Jardim América, logo após sair do trabalho.
Colocada em uma caminhonete, a mulher foi levada para um matagal em Abadia de Goiás, na Região Metropolitana de Goiânia, onde foi torturada e baleada com quatro tiros. Um dos quatro tiros atingiu a cabeça de Marizete. Em seguida, os suspeitos jogaram álcool e atearam fogo em seu corpo. Mesmo ferida, ela caminhou cerca de 2 km e consegui pedir ajuda.
Antes de ser levada para o hospital, Marizete contou toda a história para uma amiga pelo telefone. Horas após o crime, a polícia conseguiu prender a comerciante suspeita de ter participado do crime.
No depoimento que prestou à polícia, a suspeita negou ter participação com o caso e disse que estava em casa no momento em que Marizete foi ferida. Ela segue em uma cela do 14º Distrito Policial de Goiânia. Já o filho dela, de 28 anos, segue foragido.