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Morre em Goiânia jovem de 15 anos que se afogou enquanto brincava em represa, em Catalão

A luta pela vida de Daniel Moura Paranhos, 15, chegou ao fim na última sexta-feira,…

A luta pela vida de Daniel Moura Paranhos, 15, chegou ao fim na última sexta-feira, 22, quando houve a confirmação da morte. O rapaz estava internado no Hospital Alberto Rassi (HGG), no Setor Oeste da Capital, desde o dia 12 de dezembro. Um dia antes de chegar à Capital, enquanto brincava com um amigo em uma represa do Bairro Monsenhor Souza, em Catalão, a 260 quilômetros de Goiânia, ele se afogou e foi resgatado a mais de três metros da superfície por militares do Corpo de Bombeiros.

A confirmação da morte só aconteceu no final da noite, oficialmente, pelo Instituto Médico Legal (IML) de Goiânia, ao ser acionado para fazer a remoção do corpo do necrotério do hospital. Na manhã deste sábado o cadáver deverá passar por exame de necropsia, por conta de a morte ter sido violenta.

A Reportagem insistiu durante toda a noite para falar com alguém da Casa de Apoio ao Catalão, no Setor Sul, onde parentes dele estavam hospedados desde que o tratamento acontecia em Goiânia. Ao telefone, assim que ouviam a identificação de um repórter, o telefone era desligado e nenhuma informação era repassada.

Militares fizeram o resgate logo após o afogamento em lago urbano de Catalão (Foto: Bombeiros)

RELEMBRE

No dia 11/12, durante uma brincadeira com um colega, Daniel Moura se divertia na margem da represa, em Catalão. Em dado momento, os dois meninos foram vistos por populares já dentro da água, conforme descreveu, à época, o Corpo de Bombeiros, no relatório da ocorrência. Um dos rapazes foi removido sem que chegasse a se aforar, pelos próprios moradores. Daniel não saía da água e afundou.

Um quilômetro e meio de distância estava um batalhão do Corpo de Bombeiros. Logo ao serem acionados, militares de deslocaram e chegaram rapidamente. Até que os mergulhadores preparassem os equipamentos para entrar no lago, um sargento (Nascimento) fez dois mergulhos de apneia — quando se mergulha apenas com o ar que está preso aos pulmões. Ele encontrou Daniel a três metros de profundidade da superfície, e conseguiu trazer de volta o rapaz, já desacordado e com parada cardiorrespiratória.

Segundo o relatório de atendimento, as equipes iniciaram os protocolos de reanimação ali mesmo, à margem do lago, e Daniel demorou a que retornasse à consciência. O rapaz apresentou sinais vitais depois de quase meia hora de tentativa de massagem cardíaca associada à ministração de drogas e até uso de desfibrilação.