Morre idoso vítima de acidente entre ônibus e caminhão em Goiânia
O homem estava internado desde o último 8 de agosto e apresentou parada cardiorrespiratória. Ele é a segunda vítima fatal decorrente da colisão
Morreu, nesta quinta-feira (15), mais uma vítima do acidente entre um ônibus do transporte coletivo e um caminhão, no dia 8 de agosto, no Jardim Presidente, em Goiânia. Trata-se de Antônio Rosa Batista, de 63 anos, passageiro do ônibus da linha 579.
A morte do idoso foi confirmada pelo Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo), unidade de saúde em que estava internado desde o acidente. Na segunda (12), o hospital chegou a divulgar que o estado de saúde do idoso era regular.
No entanto, ele apresentou quadro súbito de piora clínica seguida de parada cardiorrespiratória. “Apesar da tentativa de reanimação conforme protocolo da literatura médica, Antônio não resistiu e foi a óbito”, diz nota.
O homem não possuía filhos e esposa. Ele era acompanhado por um cuidador desde o acidente. O sepultamento ocorreu na manhã desta sexta-feira (16), no Cemitério Santana, no Setor dos Funcionários.
Conforme a unidade, Valdecy França dos Santos, de 40 anos, também vítima do acidente, recebeu alta nesta quinta-feira (15). Maria Socorro de Oliveira, de 56 anos, segue internada na enfermaria do local.
Relembre
Um acidente envolvendo um ônibus do transporte coletivo da Linha 579 e um caminhão tanque deixou uma pessoa de 29 anos morta e 15 feridos. A colisão aconteceu na quinta-feira (8) no Jardim Presidente, em Goiânia.
A Delegacia de Investigação de Crimes de Trânsito (Dict) fez perícia no local do acidente e constatou que o lugar tem baixa visibilidade da sinalização e não possui semáforo.
Em depoimento, o motorista do caminhão, José Roberto da Silva, 62, disse que acredita que, no momento do impacto, o veículo estava com velocidade inferior a 15 km/h.
De acordo com ele, neste momento o veículo estava entre 24 km/h e 30km/h. Contudo, já no cruzamento do acidente, disse que freou porque viu uma árvore e o sol bateu de frente com o rosto dele. Foi quando viu o ônibus e percebeu que não pararia a tempo.
“Se ficar comprovado que os condutores deram causa para o acidente, ambos poderão responder por homicídio culposo e por lesão corporal”, pontua a delegada Maira Barcelos.