Homicídio

Morre menina baleada no Jardim Primavera, em Goiânia

Criança estava internada no Hugol desde sábado, mas não resistiu. Tio da menina era o alvo dos atiradores

Criança baleada no último sábado (29) morreu neste domingo (30) no Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol).  O crime ocorreu no Setor Jardim Primavera, região Noroeste da cidade, quando três homens em duas motos se aproximaram do carro onde a menina estava e começaram a atirar.

O alvo seria João Pedro da Silva Moura, de 24 anos, tio da menina. Os tiros mataram João Pedro na hora, mas também atingiram Anne Victoria da Silva Xavier, 4 anos. Ela chegou a ser levada com vida para o Hugol.

Em nota, a unidade de saúde informou que apesar de todos os esforços e procedimentos realizados pela equipe médica, a menina não resistiu aos graves ferimentos e morreu no início da noite de ontem (30/9).

Entenda o caso

Segundo a Polícia Militar (PM), Anne Victoria da Silva Xavier, de 4 anos, estava no mesmo carro o tio João Pedro da Silva Moura quando os atiradores se aproximaram do veículo e começaram a disparar.

De acordo com a PM, o alvo dos atiradores era João Pedro da Silva Moura, foragido da Justiça. Ele estava em um Audi e foi baleado várias vezes. Ele morreu no local, mas os tiros também atingiram a criança. Ela foi encaminhada em estado grave para o Hugol.

Após receber informações do veículo usado pelos criminosos, policiais da Rotam conseguiram localizar Edvaldo Trindade dos Santos, de 26 anos, ainda no bairro. Ele era foragido e usava tornozeleira eletrônica, o que facilitou a sua localização. Aos militares, o homem confessou ter praticado o crime com os comparsas Matheus Soares de Castro e outro indivíduo, “Negão”, mas eles ainda não foram localizados

Edvaldo Trindade dos Santos foi preso em flagrante | Foto:Divulgação/ Polícia Militar

Ainda de acordo com a PM, Edvaldo já possui passagens na polícia por roubo, tráfico de drogas e homicídio. Ele foi preso em flagrante e encaminhado à Central de Flagrantes da Polícia Civil.

De acordo com a PC, Edvaldo nega qualquer tipo de envolvimento no crime. Segundo a corporação, as investigações sobre a relação do suspeito com o crime, a identificação dos comparsas e os motivos do crime já está em andamento.

*Thaynara da Cunha é integrante do programa de estágio do convênio entre Ciee e Mais Goiás, sob orientação de Thaís Lobo