Morte de menino de 9 anos é investigada por suspeita de meningite, em Goiânia
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Goiânia investiga a morte de um menino de…
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Goiânia investiga a morte de um menino de nove anos por suspeita de meningite. O óbito foi registrado no último sábado (9), em um hospital da rede privada, na capital. Ao Mais Goiás, a superintendente de vigilância em saúde da pasta, Flúvia Amorim, explicou que, na quarta-feira (6), familiares, professores e colegas de escola da criança receberam doses de antibióticos e, desde então, são acompanhados pela secretaria.
“Infelizmente, todos os anos nós temos casos confirmados de meningite e, também, óbitos em razão da doença. Este ano, porém, os números registrados na capital são menores em relação ao registrados no ano passado. Houve uma redução. Não há motivo para pânico”, salienta.
A pasta aguarda o resultado dos exames feitos com a criança ainda no hospital para concluir se a morte se deu em razão da doença. Em Goiânia, 32 casos de meningite foram confirmados, sendo três óbitos, só este ano. Já em 2018, foram 64 casos confirmados e oito óbitos.
Ainda que seja confirmada a morte do menino em razão da doença, o número de 2019 é considerado baixo, pois além de ser inferior ao do ano anterior, também está abaixo da média registrada nos últimos 10 anos. Por este motivo, como explica Flúvia, os casos confirmados da doença não são sinais de surto.
O Mais Goiás entrou em contato com a Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), que afirmou estar ciente da suspeita de óbito por meningite. A pasta aguarda a conclusão da investigação feita pelo município.
Este portal tentou, sem sucesso, contato com o hospital e com os familiares do menino.
O que é meningite?
A meningite é uma doença que ataca e inflama as membranas que revestem o cérebro, as meninges. Os principais sintomas da doença são mal estar, náuseas, febre, sensibilidade à luz, confusão mental, dor de cabeça e rigidez no pescoço.
“Como ela [meningite] pode ser contraída de diversas formas – por vírus, fungos e bactérias – é necessário que a população faça a sua parte e mantenha o cartão de vacinação sempre atualizado. As vacinas para os principais tipos da doença estão disponíveis para a população”, alerta Flúvia.
Além da vacinação, a superintendente explica que para evitar a doença é necessário evitar ambientes com aglomeração de pessoas, lavar as mãos com frequência e levar as mãos à boca ao tossir ou espirrar, “por isso leve sempre um lenço ou utilize o antebraço para cobrir as vias aéreas”, recomenda.
*Thaynara da Cunha é integrante do programa de estágio do convênio entre Ciee e Mais Goiás, sob orientação de Hugo Oliveira