0,1% dos imunizados com segunda dose da vacina morreram de covid em Goiás
Até o início deste mês, a SES-GO registrou 1.098 mortes por Covid-19 em mais de um milhão de vacinados
As mortes por Covid-19 registradas em Goiás representam apenas 0,1% do total de vacinados com a primeira e segunda dose. É o que conclui um estudo feito pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO) no início deste mês, que mostrou de um milhão de imunizados com as duas doses (ou dose única) no estado, pouco mais de mil vieram a óbito por complicações da doença provocada pelo coronavírus.
O estudo data do dia 3 de agosto e leva em conta 1.051.682 vacinados contra a covid em Goiás. A pasta mostra que, desses, 1.098 tiveram complicações que evoluíram para óbito, o que representa somente 0,1%. Ainda segundo o levantamento, 999.345 dos mais de um milhão de imunizados não culminararam em notificações de contaminação pelo coronavírus – o que representa 95,02% do total.
Além disso, o número de totalmente vacinados e hospitalizados também animou as autoridades: apenas 3.250 de mais de um milhão de vacinados precisaram ser internados para tratar complicações de Covid-19, o equivalente a 0,3% do total. Já
Apesar do baixo número de mortes por Covid-19, internações de idosos motiva aplicação de dose de reforço da vacina
Goiás é um dos dez estados que já marcaram data para começar a aplicar a terceira dose contra a Covid-19. O governador Ronaldo Caiado (DEM) anunciou, na quarta-feira (25), que a administração da dose de reforço começa na próxima semana. Conforme a a superintendente de Vigilância em Saúde de Goiás, Flúvia Amorim, após a aplicação da dose nos idosos institucionalizados, a imunização vai avançar para idosos por ordem decrescente de idade.
Além de Goiás, já definiram data para começar o novo ciclo vacinal São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Piauí, Maranhão, Minas Gerais, Roraima e Santa Catarina e Mato Grosso do Sul.
Fator de preocupação para o Estado são as internações de idosos por causa de covid-19, que aumentaram 70% entre junho e julho, segundo dados da Secretaria Estadual de Saúde. Conforme Flúvia Amorim, o fenômeno está relacionado ao fato de que os idosos foram os primeiros a tomar a primeira dose da vacina e que, a essa altura, os anticorpos já começam a cair.