Estupro

Motociclista é condenado após abordar mulheres e tocar nos seios delas em Itapuranga

Cerca de 70 mulheres foram abusadas pelo motociclista que agia de surpresa e de forma planejada. Ele desligava os faróis para não chamar a atenção ao abordar as vítimas

A juíza Julyane Neves condenou um motociclista a 15 anos de prisão em regime fechado após ele abordar violentamente mulheres e tocar nos seios delas em Itapuranga, distante 163 quilômetros da capital. Ele também deverá pagar R$10 mil a título de danos morais para cada vítima.

O motociclista Max Maury Silva Santos foi acusado por cometer crime de estupro contra vulnerável no município ao abordar, geralmente no período noturno, cerca de 70 mulheres e apalpar violentamente os seios das vítimas. Para cometer o crime, o acusado conduzia uma motocicleta vermelha e usava um capacete fechado e escuro.

De acordo com os depoimentos das vítimas, o suspeito agia de surpresa e de forma planejada. Ele desligava os faróis da moto para não chamar a atenção das vítimas e para que essas não vissem a placa do veículo. Após os abusos, ele saia em disparada. Ainda segundo os depoimentos, as mulheres apresentavam hematomas, vermelhidão e dor nos seios gerados pelo ato ofensivo.

A magistrada reforçou que o ato de agarrar e apertar o seio das vítimas, assim como o beijo dado a força e contra a vontade delas, configura-se como crime de estupro. A juíza explicou que os relatos das mulheres foram coerentes e de minuciosa descrição sobre os fatos delituosos, tendo em vista que foi demonstrado que o acusando lhes apalpou os seios e causou grande desconforto, angústia e constrangimento. Julyane Neves acrescentou que as vítimas ficaram traumatizadas após os fatos, já que relataram medo, receio de sair na rua e instabilidade emocional após serem atacadas.

Além de ser condenado por estupro com pena de 15 anos de prisão, a juíza concluiu que as vítimas tiveram transtornos psicológicos e não tem mais tranquilidade para sair de casa. Agora o acusado deverá pagar a quantia de R$10 mil para cada vítima atacada.