*Fabrício Moretti é integrante do programa de estágio do convênio entre Ciee e Mais Goiás, sob orientação de Thaís Lobo
Motorista da Uber é preso suspeito de estuprar e manter mulher em cárcere privado, em Goiânia
No início da tarde desta quarta-feira (31), um motorista da Uber de 26 anos foi preso…
No início da tarde desta quarta-feira (31), um motorista da Uber de 26 anos foi preso em Goiânia. Ele teria estuprado e mantido em cárcere privado uma jovem de 20 anos, que não teve a identidade revelada. O crime teria ocorrido durante a madrugada.
De acordo com o subtenente Vidal, da Polícia Militar, a vítima utilizou o aplicativo para fazer uma viagem de Santo Antônio de Goiás, cidade a 35 quilômetros de Goiânia, para a capital. “Ela relatou que o condutor a levou para uma espécie de ‘mocó’ no Jardim Petrópolis, região Oeste. No local, ele a manteve como prisioneira durante toda a madrugada, fazendo uso de drogas, praticando violência sexual e a ameaçando”, relata.
Vidal conta que, por volta das 6h30 da manhã desta quarta-feira (31), o motorista liberou a vítima na rua, em Goiânia. A jovem, então, retornou para Santo Antônio, onde mora. “Ela prestou atenção no trajeto e fez a denúncia. A Companhia de Policiamento Especializado (CPE) de Anápolis, responsável pelo patrulhamento na região, localizou o motorista pelo aplicativo e deram voz de prisão”, esclarece o subtenente. O motorista foi encaminhado à Central de Flagrantes de Goiânia.
Em depoimento, o homem confessa que houve relação sexual com o consentimento da jovem. Ela foi conduzida ao Instituto Médico Legal (IML) para exames, e depois para a Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam).
Nota
Em comunicado, a empresa Uber comentou o caso. “Nenhum comportamento criminoso é tolerado. O motorista foi banido da plataforma assim que a denúncia foi feita. Estamos tentando identificar se a viagem ocorreu pelo aplicativo ou não. Reafirmamos repudiar qualquer tipo de comportamento abusivo contra mulheres, acreditando na importância de combater, coibir e denunciar casos de assédio e violência. A empresa está sempre à disposição para colaborar com as autoridades no curso de investigações ou processos judiciais“.