GO-020

Motorista de carro de luxo estava alcoolizado e em alta velocidade quando matou vigilante, diz polícia

Clenilton Lemes foi atropelado e morto no dia 9 de junho enquanto ia para o trabalho

(Foto: reprodução)

O motorista que, no dia 9 de junho, atropelou e matou o vigilante Clenilton Lemes Correia, 38 anos, na GO-020, em Goiânia, estava alcoolizado e dirigia em alta velocidade no momento do atropelamento. Foi o que concluiu a Polícia Civil de Goiás (PCGO), que divulgou a informação nesta quarta-feira (10).

Segundo a delegada Ana Claudia Stoffel, responsável pelo caso, o carro de luxo dirigido por Antônio Scelzi Netto, 25 anos, arrastou a vítima por mais de 200 metros. Clenilton Lemes estava indo para o trabalho no momento em que foi morto.

Stoffel disse, durante uma coletiva de imprensa, que Antônio Scelzi foi indiciado por homicídio doloso e embriaguez ao volante.

Na época, a defesa do motorista negou que ele tivesse bebido antes do acidente. Indagado sobre a informação dada pela delegada, de que o homem que atropelou e matou o vigilante estava sob influência de álcool, o advogado Luiz Inácio Medeiros disse em junho se tratar de um equívoco.

Antônio foi preso horas após o crime, mas passou por audiência de custódia no dia 11 de junho e ficou em liberdade. A decisão levou em consideração o fato dele ter residência fixa, emprego e ser réu primário.

Apesar disso, o sócio de uma empresa de bombas de gasolina terá que cumprir algumas restrições e obrigações, como: comparecer a todos os atos processuais para os quais for intimado; manter o endereço de sua residência sempre atualizado na Justiça; permanecer em casa após as 21h nos dias úteis e ficar em casa o dia inteiro aos sábados, domingos e feriados.

Atropelamento

O acidente aconteceu em 9 de junho, por volta das 5h40, na GO-020, no Alphaville Flamboyant. A placa do carro de Antônio, uma Mercedes-Benz que custa em torno de R$ 150 mil, se desprendeu e ficou na rodovia. Já a placa da moto de Clenilton ficou presa ao para-choque do carro.

Após matar o motociclista, Antônio Scelzi fugiu sem prestar socorro. O Corpo de Bombeiros Militar de Goiás (CBMGO) prestou atendimento, mas Clenilton não resistiu aos ferimentos e morreu no local.

Antes de fugir do local, Antônio chegou a ser abordado pelos policiais e se recusou a fazer o teste do bafômetro. A PM localizou o empresário escondido em um galpão.