Motoristas de app prometem acampar na base da Petrobras em Senador Canedo
Cerca de 200 motoristas de aplicativo estão mobilizados em um protesto nesta tarde (2), na…
Cerca de 200 motoristas de aplicativo estão mobilizados em um protesto nesta tarde (2), na base da Petrobras de Senador Canedo, que pode se estender indefinidamente. A manifestação, que teve início do final da manhã de hoje, é contra o aumento do preço dos combustíveis que, segundo os motoristas, ameaça a categoria e impede que eles consigam obter uma renda digna pelas plataformas.
Ao Mais Goiás, o presidente da Associação de Motoristas de Aplicativo de Goiás (Amago), Leidson Alves, informou que um grupo de motoristas e entregadores de comida por aplicativo que estava reunido no Cepal do setor Sul, em Goiânia, também se juntaria aos motoristas que já estão concentrados em frente à Base da Petrobras em Senador Canedo.
Segundo Alves, que também citou a ausência de reajustes tarifários por parte das plataformas de transporte, a intenção é mobilizar o maior número possível de motoristas pata tentar fechar a base e restringir o acesso. Os motoristas protestam contra a alta contínua do preço dos combustíveis – só a gasolina foi reajusta cinco vezes neste ano – e a grande incidência de impostos sobre eles.
“A reinvindicação da categoria hoje se chama ICMS. Só esse ano é o quinto aumento nos combustíveis. Os aplicativos chegaram aqui no país tem seis anos e as tarifas nunca foram reajustadas. Então, o mercado já está se prostituído e o combustível aumentando […]. Quanto mais a gente trabalha, o lucro fica nos postos de combustíveis e para as plataformas [de transporte por aplicativo]. As tarifas não seguem o aumento dos combustíveis”, pontua Alves.
O presidente da Amago diz ainda que o protesto não tem prazo para terminar e os motoristas podem, inclusive, acampar no local.
A reportagem do Mais Goiás entrou em contato com a Petrobras, para tratar da questão do reajuste dos combustíveis, e com a Uber, para tratar sobre o reajuste tarifário mencionado pelo presidente da Amago e aguarda um retorno. A reportagem não conseguiu contato com a 99Pop. O espaço permanece aberto.