A população da Região Metropolitana de Goiânia pode sofrer mais uma vez com as greves do motorista de ônibus. O Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários no Estado de Goiás (Sindttransporte) anunciou para esta segunda-feira (15/8) o início de uma paralisação sem previsão de ser encerrada.
Segundo o presidente da entidade, Alberto Magno Borges, o motivo para a medida é a indefinição quanto ao valor da data-base. Os funcionários pedem reajuste linear de 11,08%, retroativo a março, além de gratificação suplementar e ticket alimentação. No entanto, as empresas oferecem apenas 5,5%.
Borges afirma que a greve foi anunciada depois de diversas tentativas frustradas de diálogo. “Tentamos negocias por diversas vezes, mas as empresas insistem nesse 5,5”, disse.
Atendendo à legislação, os motoristas devem manter uma cota de ônibus em funcionamento após a deflagração da greve. A previsão do sindicato, conforme estabelecido pelo Ministério Público de Goiás (MPGO) é a de manutenção de 70% dos veículos em circulação nos horários de pico e 50% no entrepico.
Contatada pela reportagem, a assessoria de imprensa do Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de Goiânia (SET) informou que o órgão não deve se pronunciar sobre o assunto por enquanto. “Estamos focando todos nossos esforços na negociação”, afirmaram.