Motoristas fazem filas em postos de combustíveis de Anápolis
Preço médio de venda da gasolina, nas refinarias, passará de R$ 3,25 para R$ 3,86 o litro. Já o diesel, terá o preço médio alterado de R$ 3,61 para R$ 4,51 o litro, um aumento de 24,9%
A Petrobras anunciou um novo aumento de combustíveis nesta quinta-feira (10). Em Anápolis, motoristas já começam a movimentar os postos, para não pagar tão caro no abastecimento a partir desta sexta-feira (11) em que o reajuste de 18,8% deve chegar para as refinarias.
Ao saber do aumento a professora Sirlene Silva, já fez questão de encher o tanque antes que o novo preço chegue nas bombas. “O valor já está alto e um novo aumento mexe diretamente na nossa rotina. Eu que uso o carro para trabalhar, tenho que buscar qualquer forma possível de economizar”, explica.
O preço médio de venda da gasolina, nas refinarias, passará de R$ 3,25 para R$ 3,86 o litro. Já o diesel, terá o preço médio alterado de R$ 3,61 para R$ 4,51 o litro, uma alta de 24,9%.
A reportagem do Mais Anápolis ouviu alguns gerentes de postos que disseram não ter uma previsão correta do aumento nas bombas. Portanto, não é possível afirmar que o consumidor já paga mais caro nos combustíveis a partir de amanhã (11).
Cabe destacar que para os consumidores o aumento deve ser ainda maior do que o que chega nas refinarias, isso porque a interferência de impostos e margens de lucro de distribuidores e revendedores interfere diretamente no preço nas bombas.
Para o economista Márcio Dourado, o preço para os motoristas deve chegar a praticamente R$ 8,00. “Infelizmente não há sinais de que isso irá arrefecer, não existe etanol para substituir essa quantidade de gasolina. O mais preocupante é o aumento do diesel que consequentemente gera aumento no preço de alimentos, e de materiais de construção”, explica Dourado.
Gás de cozinha
O anúncio também prevê aumento para o gás de cozinha. O preço médio de venda da Petrobras foi reajustado em 16,1% e passará de R$ 3,86 para R$ 4,48 por kg, equivalente a R$ 58,21 por 13 kg.
“Estima-se que o aumento do gás de cozinha devera ser em média de R$ 15 a R$20 e impactar os mais pobres que já enfrentam dificuldade para comprar o botijão”, finaliza o economista.