NOTÍCIA DE FATO

MP apura denúncias de suposta fraude em concurso da PM Goiás

Na terça circulou pelas redes sociais uma foto suspostamente do caderno de provas

MP apura denúncias de suposta fraude em concurso da PM Goiás (Foto: Reprodução)

O Ministério Público de Goiás (MPGO) apura as denúncias de suposta fraude em concurso da Polícia Militar de Goiás (PMGO), que ocorreu no último domingo (13). Por nota, o MP informou que “as notícias de fato a respeito desse concurso estão sendo remetidas para a 57ª Promotoria de Justiça para análise”.

Vale lembrar, na terça-feira (12) circulou pelas redes sociais uma foto suspostamente do caderno de provas. O governo do Estado, então, pediu uma investigação sobre o caso ao instituto AOCP (responsável pela prova), bem como a identificação do responsável pela fotografia.

A imagem divulgada nas redes sociais mostra folhas de papel sobre a mesa. Destaca-se, mais de 50 mil se inscreveram para o concurso da PM que disponibilizou 1,5 mil vagas para soldados combatentes e outras 20 para músicos com salários de R$ 6,3 mil.

O AOCP, por sua vez, garante que o certame não foi prejudicado e que não haverá cancelamento da etapa. Segundo o instituto, “as acusações de fraude ou possível anulação da aplicação da prova objetiva do concurso público para os cargos de Soldados Combatentes e Soldados Músicos da Polícia Militar de Goiás não possuem fundamento técnico, jurídico e de nenhuma ordem“.

O AOCP argumenta, ainda, que a foto mostra folhas de respostas em branco, folha definitiva da prova discursiva e folha de ensalamento. “O momento do registro é anterior ao início da prova, e os cadernos de provas ainda não haviam sido entregues, o que deixa claro que não houve nenhuma violação do sigilo das provas, do conteúdo ou algo semelhante que possa comprometer o certame. Inclusive, a candidata que tirou as fotos violou as regras do edital e será eliminada”.

Ainda segundo a nota, o instituto se coloca à disposição “para o esclarecimento de quaisquer dívidas dos candidatos, órgãos públicos e da Justiça, pois o nosso trabalho é transparente e não há razões para deixar de esclarecer qualquer ponto”.