MP cobra informações da Agrodefesa sobre fiscalização da carne em Goiás
O coordenador do Centro de Apoio Operacional do Consumidor, Rômulo Corrêa de Paula, reuniu-se na…
O coordenador do Centro de Apoio Operacional do Consumidor, Rômulo Corrêa de Paula, reuniu-se na tarde desta quarta-feira (22) com o presidente da Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa), Arthur Toledo, e equipe técnica do órgão, para compreender o alcance da Operação Carne Fraca no Estado de Goiás. A operação foi deflagrada na semana passada pela Polícia Federal em âmbito nacional, mas com casos de irregularidades no Estado.
Conforme esclarecido por Rômulo Corrêa, a preocupação do MP é em caráter preventivo, no sentido de saber as providências adotadas pela agência para minimizar eventuais impactos. Assim, Arthur Toledo esclareceu que o maior impacto se deu na esfera federal, sendo que no âmbito de fiscalização do Estado todas as plantas frigoríficas estão de acordo com o que prevê a legislação sanitária. “Podemos garantir ao consumidor goiano a qualidade da carne que a Agrodefesa inspeciona”, apontou.
Ele acrescentou ainda que, em Goiás, é mobilizada uma equipe de 79 inspetores para fiscalização das 73 plantas frigoríficas sob inspeção estadual. Além disso, segundo afirmou, a estrutura da Agrodefesa conta com 106 médicos veterinários espalhados pelo Estado com lotação específica para o Serviço de Inspeção Estadual (carne, ovos, mel, pescados e laticínios).
Como resultado dessa atuação, no ano de 2016, foram emitidos mais de 1,8 mil certificados de inspeção de produtos de origem animal, feitas cerca de 5,3 mil análises laboratoriais destes produtos, sendo que, dessas, 1,6 mil análises fiscais, coletadas e examinadas pela própria Agrodefesa.
Atuação do MP
Durante a reunião, foi debatida ainda a organização para que seja realizada a primeira operação deste ano no âmbito do projeto Goiás Contra a Carne Clandestina. A iniciativa é fruto de uma atuação conjunta do MP-GO, por meio do Centro de Apoio Operacional do Consumidor, com órgãos como a Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa); a Superintendência de Vigilância Sanitária (Suvisa), os Procons estadual e municipal; o Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV) e o Sindicato das Indústrias de Carne e Derivados no Estado de Goiás (Sindicarne Goiás).
Segundo afirmou o promotor Rômulo Corrêa, ao menos 10 fiscalizações serão feitas ao longo de 2017.
Com informações do MP-GO