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O Ministério Público de Goiás coordenou nesta sexta-feira (16/10) reunião na sede da instituição com o objetivo de buscar uma solução consensual para a limitação do número de viagens do Cartão Fácil nas plataformas de embarque do Eixo Anhanguera.
Durante a reunião, foi proposto no encontro que o Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de Goiânia (Setransp) voltasse a liberar o limite de oito viagens para o cartão, com reforço na fiscalização e bloqueio dos cartões que estariam sendo utilizados de forma fraudulenta durante o dia no mesmo ponto do eixo.
A entidade, contudo, não concordou com o sugerido. Diante da impossibilidade do acordo, a promotora Maria Cristina de Miranda, titular da 12ª Promotoria de Goiânia, informou que vai ajuizar ação para garantir o direito do usuário do transporte coletivo.
De acordo com o Setransp, a diminuição do número de viagens no Eixo Anhanguera se deu principalmente em razão das fraudes cometidas por vendedores ambulantes de sitpass, conhecidos como “piu-piu”. Alguns desses ambulantes estariam comprando o cartão de terceiros e os revendendo na plataforma por R$ 3,00, porém, o valor debitado do cartão era de apenas R$ 1,65.
Segundo o Procon a limitação de viagens é inconstitucional. Para o órgão, para combater essa prática é preciso que o empresa fiscalize os 19 pontos do eixo.