MP-GO define nova data para aplicação de prova de concurso
O Ministério Público de Goiás (MP-GO) anunciou a nova data para a realização da prova…
O Ministério Público de Goiás (MP-GO) anunciou a nova data para a realização da prova objetiva do 60º concurso para ingresso na carreira do órgão. A nova prova será aplicada no dia 1º de dezembro. O exame já havia sido aplicado, mas foi cancelado pela Comissão Organizadora devido a um registro em ata. Um deficiente visual alega que as condições especiais a que tem direito não foram respeitadas.
De acordo com nota publicada no site do órgão, a etapa do concurso acontecerá em Goiânia, entre as 13 e às 18 horas, nos campi I e V da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO). Os prédios ficam localizados no Setor Universitário e Jardim Goiás, respectivamente.
A nota diz ainda que os candidatos devem chegar com 45 minutos de antecedência, levar caneta esferográfica de tinta azul ou preta, fabricada em material transparente, além do documento de identificação original. O exame tem duração total prevista de cinco horas. A abertura dos portões acontecerá às 11h45 e o fechamento às 12h45.
Cancelamento da prova
Conforme noticiado pelo Mais Goiás, o cancelamento foi definido porque Vinícius dos Santos Dias, alega que as condições especiais dele não foram respeitadas. O candidato é deficiente visual e solicitou o tempo adicional de uma hora, conforme consta no edital. A solicitação foi deferida pela comissão, entretanto, ele alega que, no dia da aplicação, o tempo adicional não foi garantido.
“Quando cheguei ao local, a coordenadora da sala informou a todos que eu teria o tempo adicional. Entretanto, durante a aplicação da prova ela veio até mim e disse que meu pedido havia sido indeferido”, conta. Ele estava na sala 414-G, 4º andar, Bloco G,Área I, do Campus I, da PUC-GO.
Atrasos e desorganização
De acordo com o relato de vários participantes, a abertura dos portões da primeira prova aplicada estava marcada para as 7 horas, mas isso só aconteceu às 7h40.
Ao entrar nos locais, os candidatos reclamaram que precisaram esperar, pois o número de fiscais era insuficiente. Além disso, não havia folha com o nome deles nas salas. Uma das candidatas, K.F., afirmou ao Mais Goiás que começou a fazer a prova depois das 9 horas.
“Minha sala era a 310, mas tivemos que mudar para a 202 por falta de ar condicionado. Os fiscais de sala ficavam mexendo no celular e havia outros candidatos com relógios. Os envelopes estavam lacrados com fita crepe”, disse.
Vários relatos nas redes sociais apontam situações semelhantes. “Atraso, total desorganização, ar condicionado sem funcionar, candidatos passando mal!”, afirmou outro candidato.
“Na minha sala começamos às 9h30, mas às 10h10 a prova foi interrompida para a troca de sala”, diz outro relato. “Uma candidata passou mal, desmaiou e não havia serviço médico (o atendimento foi feito por outra candidata). Após 40 minutos conseguimos efetivar a troca da sala. Desorganização é apelido”.