MP-GO recomenda proibição de cultos religiosos em Inhumas
Prefeitura liberou a realização de eventos, contrariando os protocolos sanitários estabelecidos
Os cultos religiosos podem ser suspensos em Inhumas por causa da pandemia do coronavírus. A iniciativa é do Ministério Público de Goiás (MP-GO), que enviou uma recomendação à prefeitura do município solicitando a proibição de qualquer atividade religiosa que possa gerar a aglomeração de pessoas.
A recomendação do MP-GO veio depois que o Paço Municipal definiu que os cultos não estariam suspensos. O órgão salienta, também, que o desrespeito às restrições sanitárias impostas pode gerar responsabilidades civil, penal e administrativa.
O promotor responsável pelo documento, Mário Henrique Caixeta, também recomendou à Secretaria de Saúde o Município que não receba pacientes de outras cidades. O motivo é o encaminhamento de pessoas que não cumprem o protocolo que determina as emergências, principalmente não havendo referenciamento prévio por pactuação entre os municípios.
No texto, o promotor enfatiza que qualquer encaminhamento de pacientes de outros municípios deve ser pactuada na Comissão Intergestores Regional (CIR) e na Comissão Intergestores Bipartite (CIB) e avaliada pelo Ministério da Saúde. Apesar da determinação, o documento expõe que a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade tem recebido pacientes de Caturaí de forma indiscriminada, sem a adoção de cautelas com relação a disseminação do coronavírus.
O Mais Goiás tentou contato com a prefeitura de Inhumas, mas as ligações não foram atendidas até o fechamento da matéria, às 17h36. O espaço está aberto para manifestação.