JUSTIÇA

MP oferece mais cinco denúncias contra ginecologista suspeito de abusar sexualmente de pacientes

Denúncias oferecidas nesta terça-feira (30), se referem a 42 vítimas

MPGO oferece mais cinco denúncias contra ginecologista suspeito de abusar sexualmente de pacientes - (Foto: reprodução -redes sociais)

O Ministério Público de Goiás (MP-GO) ofereceu nesta terça-feira (30), mais cinco denúncias contra o ginecologista Nicodemos Junior Estanislau Morais por crimes sexuais. Ele é suspeito de abusar sexualmente de diversas pacientes dentro do consultório médico. Outras duas denúncias já haviam sido oferecidas em outubro contra o acusado, uma em Anápolis e outra em Abadiânia.

A estimativa dos promotores de Justiça é que, caso condenado em todos os processos, a soma das penas que podem ser aplicadas ao médico alcançaria patamar superior a 300 anos.

Denúncias se referem a 42 vítimas

As denúncias referem-se a 42 vítimas. O Ministério Público concluiu que 39 delas foram vítimas de estupro, crime com penas que variam de 8 a 15 anos de reclusão. As outras três mulheres foram vítimas de violação sexual com penas de 2 a 6 anos de prisão.

Segundo o MP, foram analisados os relatos de todas as mulheres que noticiaram o ocorrido à Delegacia da Mulher de Anápolis. Das 51 vítimas que relataram na Polícia Civil o que passaram dentro do consultório médico, o MP ouviu novamente 38 delas. Em seis dos casos registrados a conclusão foi de que não houve nenhum crime, sendo feito o arquivamento.

Pedidos à Justiça incluem bloqueio de bens e valores

Nas cinco denúncias, o MP pediu também a decretação da prisão do médico e a tramitação dos feitos em segredo de justiça. Além disso, foi requerido o bloqueio de bens e valores do ginecologista em R$ 100 mil para cada vítima, a fim de assegurar futuro ressarcimento pelos prejuízos morais causados às mulheres.

Assinam as denúncias os promotores de Justiça Camila Fernandes Mendonça, Yashmin Crispim Baiocchi de Paula e Toledo, Denis Augusto Bimbati Marques, Luís Guilherme Martinhão Gimenes e Luciano Miranda Meireles.