MPF-GO apura agressões sofridas por jornalistas durante protesto na UFG
Profissionais da imprensa goiana foram agredidos e ameaçados durante cobertura de protesto que pedia mais segurança no campus Samambaia
O Ministério Público Federal em Goiás (MPF-GO) instaurou procedimento para apurar ações ou omissões ilícitas da Universidade Federal de Goiás (UFG) quanto a agressões e ameaças sofridas por profissionais de imprensa durante a cobertura de protesto ocorrido na última quarta-feira (15), feito por estudantes, no campus Samambaia daquela universidade. A manifestação ocorreu após divulgação de um suposto caso de estupro sofrido por uma aluna.
De acordo com notícia veiculada pela imprensa, repórteres e cinegrafistas de diversos veículos de comunicação foram hostilizados pelos estudantes durante o protesto, inclusive impedindo a gravação de entrevista com o vice-reitor da universidade. Uma repórter chegou a declarar, em entrevista a um jornal local, que precisou ser escoltada por alguns estudantes para fora da reitoria a fim de evitar que fosse agredida por manifestantes mais exaltados.
O procurador da República Ailton Benedito, responsável pelas apurações, expediu ofício a três veículos de comunicação que estiveram no protesto, solicitando as gravações feitas no local. Já à UFG, o procurador pede informações pormenorizadas a respeito do ocorrido, bem como sobre as providências que estão sendo tomadas pela instituição com o objetivo de identificar e sancionar todos os responsáveis pelo episódio. (Com informações do MPF-GO)