Processo foi suspenso

MPF pede que PUC-GO realize vestibular para medicina em até 30 dias

Procuradora ainda pede que a PUC-GO abra uma nova turma do curso no segundo semestre letivo deste ano

O Ministério Público Federal em Goiás (MPF/GO) ajuizou nesta terça-feira (28/06) uma ação civil pública, com pedido de urgência liminar, para que a Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC/GO) realize novo vestibular para o curso de medicina no prazo máximo de 30 dias.

A ação ainda propõe, como alternativa ao vestibular, a utilização das notas obtidas pelos candidatos nas edições passadas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

A procuradora da República Mariane Guimarães de Mello Oliveira, autora da ação, também pediu a abertura de uma nova turma do curso, no segundo semestre letivo de 2016, para ingresso dos alunos aprovados nesse novo processo seletivo.

O vestibular de Medicina da PUC-GO deveria ser realizado no dia 25 de junho. Mas, no dia 2 de junho, a universidade anunciou a suspensão temporária da oferta do curso devido à ausência de apuração da autoria e responsabilidade de alunos em suposta fraude em seu último vestibular.

Mas a notícia não foi bem recebida pelos alunos e professores do curso na insituição. Eles chegaram a fazer um protesto no dia 10 de junho e procuram o MPF-GO.

No último dia 13 de junho, o MPF/GO reuniu-se com representantes da PUC/GO e da Polícia Federal em Goiás na tentativa de um acordo que viabilizasse a realização do novo vestibular, mas não obteve êxito.

Para a procuradora, a não realização do vestibular e a não abertura de uma nova turma de medicina, poderá trazer sérios problemas socioeducacionais, impactando diretamente estudantes, médicos/professores e, por fim, o atendimento médico à população carente de Goiás, já que os estudantes de medicina da PUC/GO prestam atendimento à população no auxílio dos programas de ação básica em saúde.

Mariane ainda justificou que uma grande quantidade de candidatos para o curso, inclusive do Programa Universidade para Todos (Prouni), será prejudicada pela não oferta de vagas no segundo semestre de 2016. (Com informações do MPF-GO)