MPF vai apurar falta de segurança em eventos da UFG

O Ministério Público Federal (MPF) em Goiás vai investigar a suposta falta de segurança em eventos realizados na Universidade Federal de Goiás (UFG). Nesta segunda (18), o órgão instaurou procedimento preparatório com o objetivo de apurar ações ou omissões ilícitas da União e da instituição no sentido de garantir proteção aos cidadãos e ao patrimônio público.

O procurador da República que cuida do caso, Ailton Benedito, deu à UFG o prazo de dez dias para o envio de informações sobre as providências que a instituição de ensino tem tomado acerca do episódio e as medidas que serão adotadas nos próximos eventos promovidos dentro da universidade, que garantam, de forma efetiva, a segurança dos usuários.

A ação do MPF é motivada, sobretudo, pelo assassinato de um estudante durante a Calourada Integrada realizada na noite do dia 15 dentro do Campus II da UFG, no Setor Itatiaia, em Goiânia. Na ocasião, o estudante de Ciências Ambientais Ariel Ben Hur Costa Vaz, de 32 anos, morreu ao ser baleado após uma discussão motivada por um esbarrão. Os disparos, de acordo com o delegado Marco Aurélio Euzébio, também feriram o atendente da lanchonete de raspão no pescoço, e um segundo estudante no braço.

Procurada pelo Mais Goiás, a assessoria de imprensa da UFG informou que ainda não foi comunicada oficialmente sobre o procedimento instaurado pelo MPF.