MPGO pede suspensão do uso de ônibus com mais de 5 anos de operação no Eixo Anhanguera
O pedido é em reação a um acidente ocorrido no último 17, em que uma mulher caiu do ônibus em movimento
O Ministério Público de Goiás (MPGO) pediu a suspensão do uso de ônibus com mais de 5 anos de operação no Eixo Anhanguera. A recomendação ocorre após a morte de uma mulher, de 28 anos, que caiu de um ônibus em movimento, depois que a porta do veículo se abriu sozinha.
A recomendação foi expedida na sexta-feira (19) e é endereçada ao secretário-geral de Governadoria, Adriano da Rocha Lima, e ao presidente da Metrobus, Francisco Caldas. No documento, a promotora de Justiça Leila de Oliveira argumenta que 5 anos de período de uso é considerado uma média segura para circulação de veículos que prestam esse tipo de serviço.
A promotora também recomendou que não sejam adquiridos veículos, nem se permita a utilização de ônibus sucateado, com idade acima do limite de cinco anos, proveniente de outra unidade da federação. O objetivo é garantir a segurança dos usuários do transporte público.
No documento, há recomendação para que o presidente da Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC), Tarcísio Abreu, fiscalize a idade média dos ônibus em operação no Eixo Anhanguera, com elaboração de relatório de fiscalização.
Leila Maria argumenta que, por força do contrato, a concessionária está obrigada a manter os veículos de sua frota com observância das idades médias admitidas, conforme definido no Regulamento Operacional do Sistema Integrado de Transporte da Rede Metropolitana de Transportes Coletivos da Região Metropolitana de Goiânia (SIT-RMTC).
Ela cita ainda que está em trâmite na 50ª Promotoria de Justiça notícia de fato iniciada a partir de representação da direção do Sindicato Intermunicipal dos Trabalhadores no Transporte Coletivo Urbano de Goiânia e Região Metropolitana (Sindcoletivo) em que foram feitas denúncias que apontam possível sucateamento da frota utilizada no Eixo Anhanguera.