CRIME EM 2020

Mulher acusada de matar o amante a facadas em Goiânia enfrenta júri nesta terça (9)

O crime ocorreu em outubro de 2020, dentro de um quarto, em uma residência localizada no Setor Real Conquista

A mulher acusada de matar o amante a facadas em Goiânia enfrenta júri popular nesta terça-feira (9). (Foto ilustrativa: reprodução)

A mulher acusada de matar o amante a facadas em Goiânia enfrenta júri popular nesta terça-feira (9). O crime ocorreu em outubro de 2020, dentro de um quarto, em uma residência localizada no Setor Real Conquista. Segundo consta nos autos, depois de matar Erlan Correa da Silva a facadas, a ré Vanusa Lima da Cruz teria lavado o piso e paredes da casa na tentativa de ocultar os vestígios de sangue.

De acordo com o processo, a denunciada vivia com o marido em regime de união estável há mais de 14 anos e teve três filhos. No dia do crime, após uma discussão com o companheiro, a mulher saiu para se divertir e se encontrou com o então amante, com quem mantinha relacionamento há dois anos.

Depois de ingerirem bebida alcoólica juntos, a acusada e o amante foram para a casa dela. Lá, por razões não esclarecidas, a mulher efetuou vários golpes de faca na cabeça de Erlan. Após o homicídio, com a ajuda de uma terceira pessoa, ela transportou o corpo da vítima até o quintal da residência e colocou no interior de uma cama box, juntamente com outros objetos.

Em seguida, Vanusa lavou o piso e a parede do imóvel, na tentativa de fazer desaparecer os vestígios de sangue.

Segundo o Ministério Público (MPGO), os elementos materiais encontrados na cena do crime, bem como no corpo de Erlan, indicaram que ele estava em um momento de descanso, deitado, relativamente imóvel quando foi golpeado. De acordo com o órgão, a denunciada utilizou de recurso que dificultou a defesa do ofendido.

A sessão de julgamento teve início na manhã desta terça (9), no Fórum Criminal, localizado no setor Jardim Goiás, sob a presidência do juiz Jesseir Coelho de Alcântara, da 3ª Vara dos Crimes Dolosos contra a Vida e Tribunal do Júri de Goiânia. Vanusa Lima permanece presa.