Mãe denuncia que foi expulsa de clube por levar lanche especial para o filho autista em Goiás
A mãe de um menino autista denuncia que foi expulsa de um clube em Cidade…
A mãe de um menino autista denuncia que foi expulsa de um clube em Cidade Ocidental, no Entorno do Distrito Federal, por ter entrado no local com um lanche especial para o filho. O estabelecimento nega que tenha expulsado a família e diz que a saída foi voluntária. O caso ocorreu na quinta-feira (25), mas ganhou repercussão no último final de semana. O caso foi registrado na Polícia.
Segundo relato da publicitária Caroline Cavalcante nas redes sociais, o filho, de 4 anos, possui Transtorno do Espectro Autista (TEA), tem restrição alimentar severa e não come qualquer tipo de comida.
De acordo com a mulher, o garoto só come um tipo de salgadinho e alguns tipos de biscoito. Por conta disso, resolveu levar os produtos específicos para o filho, já que passaria o dia no clube.
Ela conta que explicou a situação na portaria e apresentou a documentação necessária. Em seguida, teve o carro revistado e a entrada com os alimentos autorizada. No entanto, depois de entrar no estabelecimento, passou a ser seguida por um segurança.
Momentos depois, segundo o relato de Caroline, a família foi abordada por um grupo de seguranças. “Estão expulsando a gente porque entramos com o lanche do Daniel. Estão dizendo que não podemos ficar no parque com a comida do Dani. Nunca imaginei passar na minha vida”, desabafou.
Clube nega
Também nas redes sociais, o clube Águas Correntes Park negou que os seguranças tenham expulsado a família. Segundo o texto, “apesar de não ter sido comprovado documentalmente (como exige a legislação), em nenhum momento foi proibida a entrada de alimentos especiais”.
De acordo com o local, a equipe orientou a família sobre as normas do parque de que, “além das exceções amparadas por lei, não seria permitido a entrada de alimentos e bebidas para os demais”.
O clube diz que o relato da cliente causou espanto, “pois diferente do que foi dito, a mesma, por livre e espontânea vontade, decidiu deixar as dependências do parque”. E completou: “em nenhum momento nossos colaboradores a expulsaram ou a desrespeitaram […] por fim, renovamos nosso compromisso de seguir prestando um atendimento humano e de qualidade a todos, sem distinção”.