HOMICÍDIO

Mulher e namorado simularam assalto para matar ex-marido dela, descobre polícia

Câmeras de segurança ajudaram a Polícia Civil a descobrir que um crime ocorrido em Goiânia,…

Câmeras de segurança ajudaram a Polícia Civil a descobrir que um crime ocorrido em Goiânia, e registrado inicialmente como latrocínio (roubo seguido de morte), foi na verdade uma execução tramada por uma ex-companheira da vítima e pelo atual namorado dela. Os dois foram indiciados por homicídio qualificado e já tiveram suas prisões solicitadas à Justiça.

O crime, que vitimou um homem de 38 anos (cujo nome não foi identificado), aconteceu no final da madrugada de 21 de setembro no setor Parque Santa Rita, em Goiânia. Abordado por um motociclista no momento em que caminhava com sua ex-mulher, que seguia para o trabalho, a vítima recebeu várias facadas mesmo sem ter reagido, e morreu no local.

Na ocasião, a ex-mulher dele contou aos policiais que atenderam a ocorrência que o motociclista chegou gritando “perdeu, perdeu”, e que ela teria saído correndo desesperada ao perceber que o motociclista estava armado com uma faca. Câmeras de segurança de uma residência que fica perto de onde aconteceu a abordagem, porém, mostram que ela saiu caminhando tranquilamente, e sem olhar para trás, enquanto o ex companheiro era esfaqueado.

Mulher ainda vivia com ex-marido antes de mandar matá-lo

Em 30 dias de investigações, a equipe do Grupo Armado de Repressão a Roubos (GARRA), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic), descobriu que o casal vivia um relacionamento bastante conturbado, e, mesmo separados há nove meses, continuaram morando juntos. Neste período, porém, a mulher da vítima passou a se relacionar com outro homem, ocasião em que teria combinado, com o atual namorado, de tirar a vida do ex companheiro, que a teria agredido algumas vezes.

A Polícia Civil não divulgou nomes, nem idades do casal suspeito de ter tramado e executado o assassinato, mas informou que já solicitou as prisões preventivas deles junto ao Ministério Público, e ao Poder Judiciário, que ainda não se posicionaram.