Em liberdade

Mulher é suspeita de espancar idosa para cobrar dívida em Acreúna

As agressões aconteceram no último sábado (28), na região Sudoeste de Goiás. A suspeita segue em liberdade

(Foto ilustrativa : Reprodução - Pixabay)

Uma mulher é suspeita de espancar uma idosa de 65 anos para cobrar dívida contraída pela filha da vítima, em Acreúna. As informações são da Polícia Militar (PM). As agressões aconteceram no último sábado (28) e a suspeita segue em liberdade.

De acordo com os militares, a idosa estava em casa quando a agressora chegou para cobrar uma dívida da filha dela. A vítima tentou argumentar e dizer que a filha estava dormindo e que não era um bom momento.

Porém, a justificativa não agradou a suspeita. Conforme o boletim, a mulher começou a agredir a idosa com pauladas, chutes e murros.

Algum tempo depois, a filha da idosa acordou com o som dos gritos de socorro. Ela foi defender a mãe, mas acabou sendo agredida também. Em imagens é possível ver que a idosa ficou com hematomas nos olhos e alguns cortes na cabeça.

A PM não informou se já se sabe o que gerou a dívida.

O que aconteceu com a suspeita de espancar idosa?

O delegado Adelson Canedo, da Polícia Civil de Acreúna, explicou que a suspeita não está presa. Ao invés disso, no dia do crime os policiais registraram um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO). O termo é um procedimento inicial em casos de infração de menor potencial ofensivo. Ele substitui o auto de prisão em flagrante e o inquérito policial.

“Vamos encaminhar as duas [mãe e filha] para exame médico para confirmar se as lesões são leves. Se ele confirmar, o procedimento policial estará encerrado. Caso ele entenda que há lesões graves, será instaurado um Inquérito Policial para apurar”, disse o investigador.

Segundo o Estatuto do Idoso, é crime colocar em risco a vida ou a saúde do idoso, através de condições degradantes ou privação de alimentos ou cuidados indispensáveis. A pena prevista é de 2 meses a 1 ano de detenção e multa.

Se o resultado do crime for lesão corporal grave, a pena aumenta para 1 a 4 anos de reclusão. Por fim, se o resultado for morte, a pena é de 4 a 12 anos de reclusão.

Leia Mais

Médicas são indiciadas por homicídio após surto infeccioso em pacientes de hemodiálise em Goiânia

Homem tenta roubar papagaio em Aparecida e é preso pela polícia

Operação identifica grupo que usa drones para entrega de ilícitos em presídios de Aparecida

Mãe e filha mortas por Wanderson Mota são sepultadas em Corumbá

*Larissa Feitosa compõe programa de estágio do Mais Goiás sob supervisão de Hugo Oliveira.