Mulher em situação de rua fere comerciante com estilete no Centro de Goiânia – vídeo

Uma mulher que vive em situação de rua feriu o comerciante Wilson Antônio Pinheiro com um estilete, durante a tarde desta segunda-feira (4), no Centro de Goiania. De acordo com Wilson, não existe nenhum motivo para que a mulher o tivesse agredido. Câmeras de monitoramento da região flagraram o momento em que tudo aconteceu.

Na gravação, é possível ver quando o comerciante está conversando com outro homem, na porta da empresa onde trabalha. Em determinado momento, a mulher se aproxima e risca o braço de Wilson com um estilete. O homem se assusta e tenta entender o que aconteceu, pois a mulher não foge, apenas continua olhando para ele.

Logo em seguida, é possível ver nas imagens quando a mulher vai embora e Wilson começa a discutir com ela. Ela volta e lhe diz algumas coisas e, segundos depois, vai embora.

Ao Mais Goiás, o comerciante detalhou que, de fato, começou a discutir com mulher, pois se assustou com o corrido. Mas que, logo em seguida, a mulher lhe pediu desculpas. “Foi quando vi que ela estava bem fora de si”, declarou.

Mulher feriu comerciante sem motivo

De acordo com Wilson, ele sempre vê a mulher pelas ruas do Centro da capital, mas nunca teve nenhum desentendimento com ela. “Ela passa em frente meu trabalho quase todos os dias, pois fica aglomerada com outros moradores de rua, normalmente usando drogas e tomando bebidas alcoólicas. Nunca tive nenhum desentendimento com nenhum deles”.

Segundo o comerciante, foi a primeira vez que ele viu a mulher atacar alguém. Ele também alega que após feri-lo a mulher ainda tentou cortar outra pessoa alguns metros depois. Wilson acredita que a mulher estava sob o efeito de drogas e, por isso, teve essa atitude “sem motivo”.

Apesar do susto, o ferimento que teve não foi grave. Além disso, ainda não sabe se vai denunciar o caso à polícia.

“Não cheguei a denunciar à polícia, porque sei que não vai resolver. Normalmente nem prendem. Aqui tem muitos moradores de rua, acho que a prefeitura deveria dar uma olhada melhor isso, a polícia fazer mais abordagens, para retirar esse tipo material cortante das mas mãos deles, antes que possa acontecer uma tragédia maior. O meu fato foi no braço, imagina se fosse no pescoço”, lamenta.