Mulher que mandava áudios no WhatsApp chamando homens de cornos é morta a tiros, na Paraíba
Uma mulher suspeita de mandar áudios no WhatsApp chamando homens de cornos e expondo supostas…
Uma mulher suspeita de mandar áudios no WhatsApp chamando homens de cornos e expondo supostas traições foi morta a tiros em Brejo da Cruz, na Paraíba. De acordo com o site Uol, o crime ocorreu na última segunda-feira (26). Ninguém foi preso até o momento.
De acordo com a reportagem, Rosália Maia, de 32 anos, foi alvejada por vários disparos de arma de grosso calibre – de uso restrito das forças armadas. Segundo a Polícia Civil (PC) paraibana, a vítima foi surpreendida pelo atirador na rua em que morava. Ela estava em uma moto quando foi assassinada.
Testemunhas disseram à polícia que ouviram seis disparos. Quando foram até o local, já se depararam com a mulher sem vida. Não foi relatado se essas pessoas viram o autor dos disparos. Câmeras de segurança de imóveis próximo ao local do crime foram solicitadas pela corporação, mas elas estavam desligadas.
A hipótese de feminicídio foi descartada pela polícia. Inicialmente, a corporação trata o caso como homicídio comum, possivelmente motivado por vingança. Porém, outras hipóteses não estão descartadas, mas não foram informadas para não atrapalhar as investigações.
Segundo a PC, a vítima tinha muitos desafetos devido o teor da mensagens. Ela teria costume de mandar diversos áudios para homens da cidade praticando injúrias. A reportagem destaca que, na delegacia na cidade, já tinha diversos procedimentos policiais abertos contra a vítima pelo tal crime, além de difamação.
Um dos áudios conseguidos pela PC local, mostra que a mulher citava nomes de homens que supostamente estavam sendo traídos pelas esposas. Ela também relatava como os adultérios aconteciam. Essas gravações estão sendo analisadas pela corporação na tentativa de descobrir o mandante e executor do assassinato.
A vítima era dona de casas e tinha dois filhos. Ela também morava com a mãe. O corpo foi enterrado na última terça-feira (27) no cemitério da cidade. À reportagem, moradores confirmaram que quase ninguém esteve no local.