DENÚNCIA

Mulher acusada de matar amante com golpes de facão em Goiânia vai a júri popular

Vanusa Lima da Cruz, acusada de matar Erlan Correa da Silva, de 48 anos, a…

Vanusa Lima da Cruz, acusada de matar Erlan Correa da Silva, de 48 anos, a golpes de facão irá a júri popular. O crime aconteceu na madrugada do dia 31 de outubro de 2020, no setor Jardim Conquista, em Goiânia. A mulher está em prisão preventiva. A denúncia oferecida pelo Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) foi recebida nesta quinta-feira (15) pelo juiz Jesseir Coelho de Alcântara.

Segundo os autos, a denunciada morava com o companheiro Alvacy de Jesus Filho há mais de 14 anos. No dia do fato, decidiu sair da casa depois de uma discussão. Na noite do dia 31 de outubro, Vanusa se encontrou com Erlan, com o qual mantinha um relacionamento amoroso extraconjugal. Após ingerirem bebida alcoólica juntos por aproximadamente uma hora, foram para a casa de Vanusa, onde ela matou a vítima com golpes de facão na cabeça.

Depois de cometer o homicídio, a suspeita levou o corpo da vítima até o quintal, onde o colocou dentro de uma cama box com outros objetos. Em seguida, conforme a denúncia, o acusada lavou o piso e a parede da casa na tentativa de fazer desaparecer vestígios de sangue.

Ao analisar o inquérito policial e o laudo de exame cadavérico, o juiz Jesseir Coelho de Alcântara entendeu que há indícios de que o crime foi cometido por ela. “Os indícios de autoria que recaem contra a denunciada resultam dos elementos de convicção apurados durante o inquérito policial e na denúncia”, afirmou.

O magistrado ressaltou que a acusada foi presa preventivamente. Pois, sua liberdade atenta contra a ordem pública. “Desde a denúncia consta que a denunciada é violenta, ameaça pessoas, além de praticar roubos e se prostituir para adquirir drogas. Isso demonstra a gravidade da sua conduta e perigo para sociedade”, explicou Jesseir Coelho de Alcântara.

O Mais Goiás não conseguiu contato com a defesa da acusada, já que, segundo o Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO), não há advogado habilitado no processo. De toda forma, o espaço continua aberto para manifestações. Vale ressaltar, também, que o dia em que a acusada irá a júri popular não foi divulgado.

*Com informações do Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO)

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