Mulher que matou companheira a facada passa por júri popular nesta segunda (16)
Acusada e vítima moravam juntas e eram usuárias de drogas. No dia do crime, a vítima teria se exaltado após ficar sem entorpecentes, dando início à discussão
A mulher que matou a companheira a facada passa por júri popular, nesta segunda-feira (16). Maria Pureza Angélica de Santana, de 54 anos, é acusada de matar Irineuza Aparecida, com um golpe de faca, em julho de 2018, no Residencial Senador Albino Boaventura, em Goiânia.
A sessão de julgamento, que teve início às 8h30, é presidida pelo juiz Jesseir Coelho Alcântara, da 3ª Vara dos Crimes Dolosos Contra a Vida e Tribunal do Júri da comarca da capital.
Mulher que matou companheira a facada passa por júri popular – Como foi o crime?
Segundo a denúncia, acusada e vítima moravam juntas, em regime de união estável, e eram usuárias de drogas. O Ministério Público de Goiás (MPGO) narra que, na noite do homicídio, o casal ficou sem entorpecentes e a abstenção das substâncias ilícitas provocou uma crise nervosa em Irineuza.
Dessa forma, a vítima teria ficado agressiva e entrou em luta corporal com a esposa. Neste momento, Maria Angélica atingiu Irineuza com um golpe de faca na coxa esquerda.
De acordo com o laudo cadavérico, o ferimento atingiu a artéria femoral e provocou intenso sangramento na vítima, sendo a causa do óbito.
Ainda conforme a peça de acusação, Maria Angélica percebeu a gravidade do machucado, mas se absteve de prestar socorro à esposa. Apenas quando amanheceu, a ré teria solicitado ajuda ao vizinho, onde deixou a faca utilizada no crime, posteriormente apreendida pelas autoridades policiais.