Mulher suspeita de envolvimento na morte de policial penal de Goiás se entrega
Manelito Lima Júnior, que era amigo de José Françualdo, e trabalhava na loja de construção do policial penal, confessou o crime à polícia
Uma mulher suspeita de envolvimento na morte do policial penal de Goiás José Françualdo Leite Nóbrega, de 36 anos, se entregou à polícia do Distrito Federal. Ele foi encontrado morto no município de Padre Bernardo, no dia 6 de janeiro.
De acordo com o delegado Vinícius Máximo, responsável pelo caso, a mulher não tem participação direta no crime. No entanto, ajudou a ocultar provas com o fim de atrapalhar as investigações policiais.
Contra ela havia um mandado de prisão em aberto, e ela acabou se entregando. Ela deve ser indiciada por fraude processual.
“Além disso, há indícios de que ela teria furtado dinheiro da vítima. Estamos ainda analisando esse possível furto”, revela o delegado ao Mais Goiás.
O crime
A última vez em que o policial penal de Goiás, José Françualdo, havia sido visto foi ao sair de Águas Lindas (GO), de carro, no dia 27 de novembro, para buscar R$ 40 mil em Brasília.
Cerca de 24 horas depois, o veículo foi encontrado carbonizado no núcleo rural Três Conquistas, no Paranoá (DF).
O policial penal havia trabalhado normalmente no domingo, dia anterior ao desaparecimento, na unidade prisional de Santo Antônio do Descoberto (Goiás). Ele atuava na 3ª Coordenação Regional Prisional. Em paralelo, era dono de uma loja que alugava materiais de construção.
Manelito Lima Júnior, que era amigo de José Françualdo, e trabalhava na loja de construção dele, confessou o crime à polícia.