Mutirama tem reabertura prevista para o final de março
Fechado desde julho do ano passado após acidente com brinquedo, o Parque Mutirama deve ser…
Fechado desde julho do ano passado após acidente com brinquedo, o Parque Mutirama deve ser reaberto até o final de março de 2018. A informação foi divulgada pelo presidente da Agência Municipal de Turismo, Eventos e Lazer (Agetul), pasta que administra o parque, Alexandre Magalhães.
O presidente assegurou que o parque vai reabrir com um protocolo de segurança a ser seguido. O documento está em elaboração, segundo Alexandre, por engenheiros e técnicos trabalhando nas obras de adequação do Mutirama desde novembro, quando a perícia da Polícia Técnico Científica fez investigações para apurar as causas do acidente ocorrido em julho encerraram.
Alexandre explica que é impossível reabrir o parque sem que todas as normas técnicas de segurança sejam seguidas e as mudanças necessárias concluídas. “O Mutirama vai reabrir com um protocolo de segurança a ser seguido, inclusive pelo próximo gestor que assumir a pasta. Quando nós assumimos não havia esse documento”, conta o presidente, que está à frente da Agetul desde janeiro de 2017.
Desse modo, segundo o presidente, os goianos não precisam ter medo de ir ao parque e não haverá nenhum risco à segurança dos frequentadores. Após o final do trabalho interno, o Mutirama deve ser vistoriado novamente.
Além da divulgação da data de reabertura, a Agetul abriu inscrições para a contratação de 135 servidores que devem passar a trabalhar no parque. As contratações devem ser finalizadas, conforme explica Alexandre, em tempo hábil para que todos os selecionados passem por treinamento e iniciem o trabalho assim que o Mutirama voltar a funcionar.
Relembre o caso
O Parque está interditado desde julho, quando um acidente em um brinquedo deixou 11 pessoas feridas. A decisão foi tomada pelo prefeito Iris Rezende (MDB) e anunciada em coletiva de imprensa.
O acidente aconteceu por volta das 13h30 do dia 26 de julho, após uma pane no brinquedo Twister. As onze vítimas foram atendidas pelo Corpo de Bombeiros e pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), passaram por exames e foram avaliados pela equipe multiprofissional da emergência do Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo).
As obras de readequação técnica e de segurança começaram em novembro, quando equipes da Polícia Civil concluíram o trabalho de perícia no local. O 1º Distrito Policial, por meio do titular Izaias Pinheiro, foi responsável pela investigação do acidente. O delegado afirmou que o brinquedo Twister já estava quebrado antes do acidente. De acordo com ele, pelo menos 85% do material estava desgastado.