VARIANTE P1

Não dá para saber como variante agressiva covid entrou em Goiânia, diz secretário

Ismael Alexandrino lembra que os aeroportos estão abertos, assim como as rodovias. "E as pessoas estão transitando"

Ismael Alexandrino (Foto: Divulgação)

Secretário de Estado de Saúde de Goiás, Ismael Alexandrino diz não ser possível saber como a variante agressiva da Covid-19 (P1) entrou em Goiânia. Nesta semana, o titular da Saúde de Goiânia, Durval Pedroso, afirmou que a “variante que castigou a cidade de Manaus hoje encontra-se em Goiânia”.

Questionado se os pacientes manauaras podem ter trazido o vírus para a capital, Ismael reforça que eles vieram isolados com equipes específicas – sem relação com a dele – e se mantiveram isolados. Contudo, ele afirma que tiveram pessoas de Manaus procurando o Hospital de Campanha da capital de forma espontânea.

“Ainda assim, não dá para saber se foi por aí a disseminação”. Ele lembra que os aeroportos estão abertos, assim como as rodovias. “E as pessoas estão transitando. Ela (a variante) não é exclusividade de Manaus. Ela também está em outros Estados”, esclarece.

Vale lembrar, o secretário de Goiânia, Durval Pedroso, disse, na última quarta (17), que a P1 foi encontrada em 93% das amostras colhidas para análise na capital. O estudo foi realizado pelo laboratório do Hospital das Clínicas, a pedido da prefeitura, a partir de 30 amostras colhidas aleatoriamente.

“A taxa de crescimento de solicitação de UTI não tinha um perfil tão vertical no ano passado. Neste ano, o nosso tempo ficou muito curto. O serviço só não colapsou porque foram abertos 300 novos leitos, que já estão todos ocupados”, afirmou Durval.