Negociações não avançam e servidores da saúde de Aparecida entram no segundo dia de greve

Os servidores da saúde de Aparecida de Goiânia continuam em greve, após as negociações não avançarem na reunião que aconteceu na tarde desta segunda-feira (11), na prefeitura da cidade. Além dos representantes da classe, participaram da reunião o secretário de Fazenda, André Luis Ferreira da Silva, o secretário da Saúde, Alessandro Magalhães, e o prefeito da cidade, Gustavo Mendanha.

Conforme explica a presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Sistema Único de Saúde do Estado de Goiás (Sindisaúde-GO), Flaviana Alves Barbosa, a paralisação busca o cumprimento por parte do Executivo Municipal sobre à lei 085/2014. Essa lei garante o pagamento das gratificações, progressões e insalubridade aos agentes. A presidente também ressalta que os agentes buscam a correção da data-base, que foi paga em maio apenas com o índice do mês (1,31%) e não com o acumulado (2,42%).

“Para você ter noção, estamos com as gratificações em atraso desde a criação da lei, ou seja, 2014. Já as progressões não são cumpridas desde janeiro deste ano. Comparecemos em diversas reuniões com respostas dos ajustes das contas públicas, mas no final das contas não recebemos nada”, destaca.

Ontem, cerca de 400 servidores cruzaram os braços para realização de atendimentos ambulatoriais, como curativos, vacinação, entre outros. Apenas os serviços de urgência e emergência mantém o atendimento normal na cidade. A expectativa, segunda Flaviana, é que uma nova rodada de negociações aconteça na tarde desta terça-feira (12). Enquanto isso, servidores estão concentrados na porta do Cais Nova Era.

O Mais Goiás entrou em contato com a Secretaria de Saúde Aparecida sobre uma posição da reunião, mas até o fechamento desta matéria não tivemos retorno.