Crise na Gestão

Niquelândia: Falta de pagamento em hospital pode deixar pacientes com fome

Falta de pagamento aos fornecedores pode afetar diretamente os pacientes internados em Niquelândia

Falta de pagamento ameaça fornecimento de refeições no hospital de Niquelândia (Foto: redes socias)

O Hospital Municipal Santa Efigênia de Niquelândia pode suspender a alimentação dos pacientes por conta de falta de pagamento aos fornecedores. Sem condições de levar alimentos de casa, muitos internados e seus acompanhantes podem ficar com fome na unidade de saúde.

A medida pode ocorrer devido ao atraso nos pagamentos aos fornecedores responsáveis pela alimentação dos internados. As empresas já prestaram os serviços, mas ainda não receberam. Além da saúde, a crise no município também envolve a falta de pagamento a contratados nas áreas de transporte e educação.

Na semana passada, diversos prestadores de serviços da saúde foram demitidos após a derrota do candidato apoiado pela atual administração. Esses prestadores, que estavam há cerca de 40 dias sem receber, reivindicam o pagamento dos serviços prestados.

Além disso, aproximadamente 70 estagiários, que atuam nas áreas de saúde e educação, também enfrentam atrasos no pagamento desde agosto. Todos esses profissionais têm buscado soluções junto à gestão municipal, mas, até o momento, não obtiveram respostas.

Com a falta de pagamento, os fornecedores temem não receber pelas mercadorias e serviços já entregues. Caso o fornecimento de alimentos ao hospital seja suspenso, o impacto nas dietas dos pacientes internados será imediato, agravando ainda mais a situação no Hospital Municipal Santa Efigênia.

O secretário de Saúde de Niquelândia, Heider Braz de Lima, foi afastado de seu cargo no dia 30/10, após ser alvo de uma operação da Polícia Civil de Goiás (PC) que investiga possíveis desvios de recursos públicos destinados à saúde do município. Desde então, um novo gestor assumiu a pasta.

O Mais Goiás tentou contato com a nova gestão, mas até o fechamento desta matéria não obteve retorno. Reiteramos que o espaço segue aberto para manifestação.