PAZ

No Centro de Goiânia, ato pede cessar fogo entre Israel e Palestina

Em um dos pontos altos da manifestação, bandeiras de Israel e dos Estados Unidos foram queimadas num repúdio simbólico

(Foto: Jucimar de Sousa - Mais Goiás)

Aproximadamente 400 pessoas se reuniram na Praça Universitária, no Setor Leste Universitário, em Goiânia, no fim da tarde desta segunda-feira (30/10) em ato pró-Palestina. A manifestação reúne palestinos, árabes, mulçumanos e centenas de pessoas simpáticas à causa diante da escalada da violência na Faixa de Gaza.

O ato foi convocado pela pelo Comitê em Solidariedade do Povo Palestino. Líder da Mesquita Islâmica de Goiânia, Kamal Hamideh fez a leitura em árabe de um trecho do Alcorão.

A manifestação serviu para denunciar os mais de 7 mil palestinos mortos na recente acentuação da Guerra. “Israel tem usado essa guerra para justificar matar nosso povo”, destacou Kamal em entrevista ao Mais Goiás.

Kamal é palestino e vive no Brasil desde os dezessete anos. Ele cuida das mesquitas islâmicas de Nerópolis e Goiânia. No local os manifestantes ouviam Kamal ler trechos do alcorão. Também houve queima de bandeiras de Israel e dos Estados Unidos, em ato de repúdio simbólico.

“Precisamos urgentemente de um cessar fogo. Abrir um corredor humanitário para entregar comida e dignidade ao povo palestino. O que acontece lá tem nome e é genocídio. Terrorista é o estado de Israel”, disparava uma manifestante do carro de som. O ato teve três momentos. O primeiro na Praça Universitária, um segundo numa caminhada que culminou no terceiro: a chegada à Praça Cívica.