No fim de semana de carnaval, bloco leva 20 mil pessoas às ruas de Goiânia
Com estimativa inicial de 3 mil pessoas, o Bloco do Mancha acabou levando para as…
Com estimativa inicial de 3 mil pessoas, o Bloco do Mancha acabou levando para as ruas da capital cerca de 20 mil pessoas na tarde do último domingo (3). Durante o trajeto, que passou pelos setores Bueno, Marista, Sul e Central, foliões se divertiram, mas apontaram a necessidade de maior estrutura para o evento.
Diversos participantes relataram ao Mais Goiás que faltaram lixeiras e banheiros químicos durante o trajeto do bloco, que totalizou 5,5 quilômetros. “Ao chegar na Praça Cívica, eu perguntei ao policial aonde tinha o banheiro e ele me mandou utilizar o do posto, pois esse teria sido o acordo feito. Mas obviamente os comerciantes não abriram para tanta gente”, conta uma leitora, que pediu para não ser identificada.
Por meio de nota, a organização do bloco informou que o objetivo era levantar uma bandeira sustentável e a quantidade de foliões ultrapassou a expectativa prevista. Por isso, foram firmadas parcerias com duas cooperativas, a chamada “Brigada do Lixo”. Segundo os organizadores, as empresas recolheram o lixo durante todo o trajeto do bloco. A nota ainda destacou que lixeiras estavam posicionadas a cada 300 metros.
O texto ainda destaca que a Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) realizou a limpeza da Praça Cívica após o final da festa. A pasta afirmou que recolheu mais de meia tonelada de lixo no local. A nota destaca que as cooperativas recolheram uma caminhonete lotada de material reciclável no mesmo período. O trabalho para o recolhimento do lixo adentrou a madrugada e foi feito em todas as ruas por onde o cortejo passou.
Na manhã desta segunda-feira (4), o lixo, que foi ensacado para Comurg, foi recolhido. A organização não soube informar sobre a quantidade de lixo recolhida, mas disse que dois caminhões foram necessários para fazer o transporte.
Sobre os banheiros, a organização informou que foram alugados 20 modelos químicos, que eram suficientes pela estimativa inicial do público e que as instalações abrangiam a Praça Cívica. “Todavia, seriam utilizadas unidades instaladas na concentração, no Setor Bueno. Tendo em vista o volume de pessoas na rua, a empresa contratada não conseguiu fazer o transporte”, diz o texto.