Novo decreto de Goiânia retoma eventos e amplia horários para o comércio
A Prefeitura de Goiânia publicou novo decreto em suplemento do Diário Oficial do Município de…
A Prefeitura de Goiânia publicou novo decreto em suplemento do Diário Oficial do Município de terça-feira (11), em que amplia a flexibilização das atividades do comércio na capital. Entre as mudanças está a liberação de festas e eventos, abertura do Parque Mutirama e Zoológico, além de permissão de ocupação de bares e restaurantes em 50% da capacidade.
A flexibilização ainda permite a apresentação de música ao vivo em bares e restaurantes. Além de autorizar o consumo de alimentos em feiras livre e especiais, desde que o limite de 30% na ocupação da capacidade total do local seja respeitado. A música ao vivo também passou a ser permitida no Mercado Popular da Rua 74, respeitando o distanciamento de 2,25 metros quadrados e limitado a quatro integrantes.
Para os eventos, a prefeitura estabeleceu que devem ter ocupação máxima de 50% da capacidade do local e restrito a no máximo 150 pessoas, sem pista de dança. Os eventos coorporativos ainda devem ter nota técnica específica.
O decreto ainda estabelece que o Parque Mutirama, o Zoológico e clubes – que também tiveram as atividades liberadas – deverão ter lotação máxima de 50% na capacidade.
Reabertura
Em entrevista coletiva realizada na noite de terça, para ocasião de anúncio das novas flexibilizações, o prefeito Rogério Cruz (Republicanos) diz que se trata de início de um “novo normal”. De acordo com o gestor, a flexibilização faz parte da “retomada do crescimento econômico da capital” e só foi possível graças ao avanço da vacinação contra a Covid-19 em Goiânia e a queda de solicitação de leitos de UTI. ”Acredito que, em breve, retornaremos tudo normal. Hoje, inicia-se o novo normal”, declarou.
De acordo com informe epidemiológico da Secretaria Municipal de Saúde, divulgado na terça, a média móvel de mortes por coronavírus em Goiânia caiu substancialmente nas últimas semanas. A taxa de ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), na rede municipal, está em 67,5%.
Especialistas, no entanto, alertam que há risco de uma terceira onda de Covid-19 no Brasil nos próximos meses, com aumento significativo do número de casos e mortes.