Novo decreto permite retomada regrada de cultos religiosos presenciais
Celebrações devem ocorrer no máximo duas vezes por semana. os 246 municípios goianos, 19 terão direito de realizar apenas um evento semanal
Atividades religiosas poderão ser retomadas em Goiás, com restrições, a partir desta segunda-feira (20). Novo decreto publicado pela administração estadual nesta madrugada, destaca, no entanto, algumas recomendações: uso obrigatório de máscara durante atendimentos e aconselhamentos, que devem ser, preferencialmente, individuais afim de evitar aglomerações.
O Estado ainda sublinha que reuniões coletivas podem ser realizadas nos meios virtuais, de modo a ressaltar a importância de prevenir aglomerações. Caso, entretanto, cultos presenciais ocorram, devem obedecer regras como: disponibilizar local e produtos para higienização de mãos e calçados; respeitar o afastamento mínimo de 2 metros entre os membros; vedar acesso de pessoas do grupos de risco na congregação, assim como impedir presença de pessoas com mais de 60 anos.
Os templos também terão que suspender entrada de fiéis quando os presentes representarem 30% da capacidade total de acomodação; realizar medição de temperatura dos fiéis com termômetro infravermelho, sem contato, logo na entrada, ficando vedado o acesso daqueles com quadro febril. Caiado também estabeleceu que as celebrações físicas ocorram no máximo duas vezes por semana, uma delas obrigatoriamente aos domingos.
As instituições deverão adotar agenda com horários alternados e intervalos de no mínimo duas horas entre os eventos. O intuito é de que não haja aglomerações internas e nos arredores dos estabelecimentos religiosos. Ainda, dos 246 municípios goianos, 19 terão direito de realizar apenas uma celebração semanal, confira quais:
Goiânia, Anápolis, Goianésia, Pires do Rio, Professor Jamil, Rialma, Ceres, Rio verde, São Luís dos Montes Belos, Itumbiara, Jataí, Águas Lindas de Goiás, Cidade Ocidental, Cristalina, Formosa, Luziânia, Novo Gama, Santo Antônio do Descoberto e Valparaíso de Goiás.
O governador deixou explícito ainda que as suspensões e flexibilizações “poderão ser revistas a qualquer momento, em caso de comprovada necessidade, conforme avaliação de risco baseada nas ameaças e vulnerabilidades de cada local, até que a emergência de Saúde Pública de Importância Nacional esteja encerrada”.