ABUSO SEXUAL

Novo Inquérito: Ginecologista suspeito de abusar de pacientes é preso novamente em Anápolis

Nova prisão foi realizada na manhã desta sexta-feira (8) pela Polícia Civil

O ginecologista Nicodemos Júnior Estanislau Morais, de 41 anos, acusado de abusar de paciente foi preso novamente em Anápolis. (Foto: reprodução)

O ginecologista Nicodemos Júnior Estanislau Morais, suspeito de abusar de pacientes, foi preso novamente em Anápolis, nesta sexta-feira (8). Segundo a Polícia Civil, desta vez, a prisão é decorrente de novo inquérito policial instaurado pela Delegacia de Abadiânia. Conforme aponta a corporação, a nova investigação foi iniciada após quatro mulheres declararem que foram abusadas pelo médico.

Nicodemos está sendo conduzido para a delegacia de Abadiânia para ser ouvido pelo delegado Rosivaldo Linhares, responsável pela investigação. Após prestar depoimento, ele será encaminhado ao Núcleo de Custódia, em Aparecida de Goiânia. A transferência deve ocorrer no final da manhã desta sexta.

O ginecologista havia ganhado liberdade provisória na última segunda-feira (4). Em entrevistas, ele negou os crimes e afirmou que mensagens e conversas com pacientes podem ter sido “mal interpretadas”.

Veja o momento em que o ginecologista acusado de abusar de paciente é preso novamente em Anápolis

 

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O vídeo mostra Nicodemos sendo conduzido por policiais civis da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) de Anápolis. Ele é levado para Abadiânia.

Mais de 50 mulheres denunciaram o ginecologista

Polícia Civil de Goiás confirmou na segunda (4) que 53 mulheres já denunciaram o ginecologista por abuso sexual desde sua prisão, na última quarta-feira (29). Nicodemos já havia passado por audiência de custódia e o juiz decidiu mantê-lo em prisão preventiva.

Ao Mais Goiás, a delegada responsável pelo caso, Isabella Joy, contou que uma das denúncias diz respeito a uma cirurgia que Nicodemos Júnior teria oferecido a uma paciente em troca de sexo. A cirurgia era uma ninfoplastia, procedimento que consiste na redução dos pequenos lábios vaginais quando o caso é de hipertrofia dessa área.

“A vítima ia fazer cirurgia ninfoplastia e ele era um dos médicos que fazia aqui no estado. Ele teria oferecido sexo para a paciente e, em troca, ela não precisaria pagar [pelo procedimento]”, detalhou a delegada.