Novos dirigentes da Segurança Pública serão empossados nesta quinta (11)
Executivo destaca que mudança tem como objetivo "oxigenar as estruturas" para dar continuidade ao trabalho. Escolhas ignoraram lista tríplice do Sindepol e Sinpol
Os novos dirigentes das Polícias Civil e Penal serão empossados na manhã desta quinta-feira (11) pelo governador Ronaldo Caiado (DEM) pelo secretário de Segurança Pública (SSP), Rodney Miranda. O novo novo subsecretário e o superintendente de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado e o chefe de gabinete também tomarão posse no evento, que ocorre no Palácio das Esmeraldas. Os nomes dos escolhidos não estavam na lista tríplice encaminhada pelo Sindicato dos Delegados de Polícia de Goiás (Sindepol) e Sindicato dos Policiais Civis de Goiás (Sinpol).
Uma das alterações feitas é referente à Diretoria-Geral da Polícia Civil. O cargo máximo da corporação passa a ser ocupado pelo delegado Alexandre Pinto Lourenço. Ele deixa a Superintendência de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado da SSP. Odair José Soares, que até então era o delegado-geral, é quem assume o lugar dele.
A Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP) também passa por mudanças. O cargo de diretor-geral é assumido pelo tenente-coronel da Polícia Militar (PM), Franz Augusto Marlus Rasmussen Rodrigues. Para isso, ele deixa a posição como superintendente de Segurança Militar, da Secretaria de Estado da Casa Militar. Já o coronel da PM, Agnaldo Augusto da Cruz, que estava à frente da DGAP, passa a ocupar a Subsecretaria de Segurança Pública, para contribuir com a gestão da SSP.
A chefia de gabinete da SSP fica sob o comando do delegado de Polícia Federal, Geraldo André Scarpellini. Segundo o governo, a reforma administrativa dentro da pasta tem como objetivo oxigenar as estruturas para dar continuidade ao trabalho.
“Boa escolha”
Apesar de não fazer parte da lista tríplice sugerida pelos Sindicato dos Delegados da Polícia Civil de Goiás (Sindepol) e Sindicato dos Policiais Civis de Goiás (Sinpol), Alexandre Pinto, que agora é delegado-geral, foi bem aceito pelos sindicalistas-delegados. O presidente do Sindepol, Pedro Caires, afirma que o lista com os três nomes mais bem votados é apenas uma hábito e que a mesma não é prevista em lei.
“A gente realiza a votação entre os sindicalistas e os nomes que ali estavam manifestam a vontade da categoria. Enviamos o resultado por ofício para o governador e para o secretário de Segurança Pública, mas a gente sabe que eles não têm obrigação em escolher alguém que esteja ali”, explica.
Pedro afirma que Alexandre não figurou na lista tríplice, embora tenha sido “muito bem votado” pelos colegas, segundo Caires. “É importante deixar claro que a escolha do governador não é encarada como algo negativo. Pelo contrário, temos respeito pela carreira do doutor Alexandre e vamos trabalhar junto com ele pelo bem da corporação e da sociedade em geral.