Mobilidade urbana

Número de bicicletas compartilhadas em Goiânia chega a 160

Engenheiro afirma que população aprendeu a usar as bikes durante a semana toda, não somente nos finais de semana como na inauguração

O número de bicicletas compartilhadas em Goiânia chegou a 160, após a inauguração da 16ª Estação de Bicicletas Públicas, no último sábado (17). O novo ponto está localizado  na Praça do Trabalhador, entre as avenidas Goiás e Independência, no Centro da capital.

As Estações de Bicicletas Públicas funcionam em Goiânia há um ano e dois meses e já registraram mais de 93 mil viagens. O engenheiro e assessor técnico da  Companhia Municipal de Transportes Coletivos (CMTC), Benjamim Kennedy, conta que nos primeiros meses após a inauguração do projeto a procura pelas bikes crescia cerca de 40% durante os fins de semana. Esse número, atualmente, é de 20%.

Para Kennedy, a queda da procura nos fins de semana mostra que a população aprendeu a usar as bicicletas nos dias úteis. “O saldo das bicicletas compartilhadas no período de implementação é muito positivo. Goiânia é um dos lugares que tiveram o melhor retorno do projeto. Não há mais a mesma demanda que havia nos seis primeiros meses, mas a procura está dentro de uma normalidade”, afirma o engenheiro.

Não há um balanço de bicicletas danificadas pelos usuários, mas segundo a CMTC, as mesmas passam por constante manutenção. Além disso, nenhuma das bikes foi roubada durante os 14 meses de funcionamento do projeto.

Kennedy informou que há cerca de 50 solicitações de moradores junto a CMTC para que estações sejam implementadas em seus bairros. Contudo, segundo o engenheiro, não há previsão de novas instalações. “A distância entre as estações precisa ser de, no máximo, dois quilômetros. Por isso para os bairros mais distantes do centro de Goiânia não há previsão”, justifica.

Arrecadação

Para utilizar as bicicletas compartilhadas, os interessados devem, primeiramente, realizar um cadastro pelo aplicativo presente no site do projeto. O custo para uso é de R$ 4,00 por um dia, R$ 8,00 o passe mensal, R$ 35,00 o passe semestral e R$ 70,00 o passe anual.

Este valor, segundo Kennedy é simbólico e não custeia a manutenção das bicicletas. Os investimento são de empresas privadas e o valor arrecadado pelos usuários ajuda com os gatos. Conforme o engenheiro, a Prefeitura está em negociação com os parceiros para a instalação de novos pontos, mas, até o momento não há novas estações previstas.