GOIÂNIA

Número de casos positivos cai em testagem de covid feita pela prefeitura

Em entrevista ao Mais Goiás, o superintendente de Vigilância em Saúde de Goiânia, Yves Mauro…

Em entrevista ao Mais Goiás, o superintendente de Vigilância em Saúde de Goiânia, Yves Mauro Ternes, afirma que os casos positivos registrados na testagem ampliada são em, em média, 7% dos testes realizados. Ele conta que o maior índice já registrado foi de 15,5% na região Sudoeste, na 3ª semana de realização dos testes rápidos em massa para pessoas sem sintomas.

Na semana passada, por exemplo, a região Noroeste teve apenas 5,1% de positividade para o novo coronavírus. A testagem ampliada em Goiânia teve início em agosto e deve encerrar no mês de novembro. Ao todo, foram registrados mais de 11.300 casos confirmados, ou seja, 12,3%, segundo expõe Yves.

A queda foi registrada, ainda, nas testagens de pessoas com sintomas da covid-19. Conforme relata o superintendente, atualmente o índice de casos positivos encontra-se entre 25% e 30%. A taxa, porém, já chegou a 50% no período de pico da doença na capital, entre julho e agosto.

Cuidados

Com a diminuição de contágio, internação e óbitos causados pela covid-19, muitas atividades estão sendo retomadas. De acordo com o superintendente, é preciso ter cuidado para que não ocorra novos surtos da doença na cidade.

“Com o aumento da circulação das pessoas, existe sim essa possibilidade de uma segunda onda de contágios, mas a gente acredita que não vai ser igual ao que tem ocorrido na Europa. Um dos motivos é o clima, já que lá é período de inverno e as pessoas acabam se aglomerando em locais fechados por conta do frio. Esperamos que aqui não haja a mesma intensidade do surto registrado em outros países”, disse,

Segundo ele, a fiscalização e a consciência da população são essenciais para frear novos pequenos surtos. “Essa segunda onda na Europa acende sinal de alerta, mas o Brasil tem uma geografia continental diferente e cada região tem sua peculiaridade. Vamos seguir observando os casos de lá e daqui. É preciso que a população siga os protocolos sanitários rígidos para que não haja um risco maior de transmissão”, ressaltou.