MELHORA

Número de endividados em Goiânia cai 10% em um ano, diz Fecomércio

Por outro lado, parcela de endividados em Goiânia cresceu em setembro em relação a agosto deste ano

82,6% das empresas em Goiás acreditam em retomada da economia em 2021, diz estudo (Foto: Agência Brasil)

A Federação do Comércio de Goiás (Fecomércio) informou que o percentual de consumidores endividados em Goiânia caiu de 63,9% para 53,9% em um ano. No entanto, o número de pessoas que devem cresceu em setembro em relação a agosto deste ano.

A quantidade de pessoas com contas atrasadas também caiu: 25,9% em setembro de 2020 para 16,3% em setembro 2021. Outro indicador que apresentou melhora foi o daqueles que têm contas atrasadas, mas que não terão condições de pagá-las. Enquanto esse perfil representava 14,8% dos devedores em setembro do ano passado, no mesmo mês deste ano eles eram apenas 5,4%.

Para o consultor de economia e investimentos da Fecomércio, Bruno Ribeiro, os números apontam que já está havendo crescimento da economia local, com a população de Goiânia “buscando sair da crise causada pela pandemia da Covid-19”. “Com base em nossas análises nos últimos meses, fomos destaques na diminuição do endividamento das famílias e agora subimos a confiança do empresário local”, completou.

Vale destacar que a expectativa de criação de 3.418 vagas temporárias de trabalho para o Natal. Segundo a Fecomércio, esse é o maior número em sete ano.

Número de endividados em Goiânia teve queda, aponta Fecomércio (Foto: Fecomércio)

Número de endividados em Goiânia cai em um ano, mas aumenta em um mês

Apesar da melhora no número de pessoas com contas a pagar na comparação com o ano passado, em realação ao mês anterior a quantidade de endividados teve aumento. Conforme os dados da Fecomércio, Goiânia tinha 279.499 endividados em agosto deste ano. Em setembro, esse número subiu para 285.633.

O consultor Bruno Ribeiro pontua que esse crescimento, de 52,8% para 53,2% de um mês para o outro, representa mais uma “estabilização” no número de endividados do que um aumento, uma vez que a queda foi substancial na comparação com o ano passado.

“Temos toda uma perspectiva positiva de que essa retomada [econômica] tenha ainda mais vigor até o fim deste ano”, concluiu.