Número de pessoas que recusam vacina é mínimo, diz prefeitura de Aparecida

A aceitação dos aparecidenses às vacinas contra a Covid-19 é considerada boa pela Secretaria Municipal de Saúde. Ao todo, foram aplicadas 170.797 doses na etapa inicial de vacinação até a terça-feira (6) — para a segunda dose, a pasta vacinou 49.600 pessoas. O imunizante da Jonhson & Johnson usado em dose única contemplou 8.770 pessoas na cidade.

De acordo com o superintendente de Regulação, Avaliação e Controle de Aparecida, Luciano de Moura, esses dados mostram que a adesão da população aparecidense é boa. Além disso, ele aponta que, pelo menos por enquanto, os números de recusa de vacina são mínimos. Um  bom indicador desta adesão são as filas nos drive-thru e postos de vacinação, além dos registros de agendamento no aplicativo da prefeitura.

As prefeituras de São Bernardo (ABC), gestão Orlando Morando (PSDB), e a de São Caetano, gestão Tite Campanella (Cidadania), adotaram, a partir da quinta-feira passada (1º), um novo protocolo para pessoas que se recusarem a tomar a vacina contra a Covid-19 por causa da marca do imunizante. Com isso, houve redução do número de recusas de vacina.

Em Goiânia, por exemplo, já causa preocupação dos técnicos da prefeitura o aumento do número de pessoas que agendam a vacinação pelo aplicativo, mas no momento da aplicação vão embora por não quererem determinada marca de vacina.

Eficácia

Luciano de Moura aponta que o avanço na vacinação mostra resultados melhores do que os apresentados nos testes de vacina. “Em ambiente de 10 mil pessoas, nos testes, a eficácia girava em torno de 65%. Quando vamos vacinando populações inteiras, essa marca mostra 90% de proteção contra o agravamento da doença. E isso independe da vacina aplicada, basta observar a queda nas internações de idosos acima dos 60 anos”, diz.

Reportagem do Mais Goiás já mostrou que a vacinação já surte efeito contra o coronavírus entre os idosos acima dos 60 anos em Aparecida de Goiânia. Nesta faixa, houve redução para 30% do total de internações na cidade no período pós-imunização. O número de óbito nesta faixa caiu 20% nesta mesma faixa.

“Já temos estudos que mostram que as vacinas disponíveis no Brasil são eficazes contra as variantes. Além disso, é bom lembrar que os idosos e profissionais de saúde apresentaram redução substancial nas internação e óbitos e foram vacinadas com a CoronaVac. É importante vacinar com o imunizante que estiver disponível”, salienta.