VACINAÇÃO

OAB de Rio Verde cobra vacinação prioritária para advogados contra covid-19

A Ordem dos Advogados do Brasil Subseção de Rio Verde encaminhou um ofício à Câmara…

A Ordem dos Advogados do Brasil Subseção de Rio Verde encaminhou um ofício à Câmara Municipal da cidade solicitando a priorização dos advogados na vacinação contra Covid-19. O documento foi lido na sessão desta quinta-feira (27) e recebeu apoio dos parlamentares.

No ofício a OAB argumenta que a prefeitura de Rio Verde já havia reconhecido a advocacia como atividade essencial em julho de 2020. A ordem alega também que a categoria está em contato direto com seus clientes e que o público alvo, na grande maioria das vezes, é de pessoas debilitadas, portadores de enfermidades, idosos e gestantes.

O presidente subseção da OAB de Rio Verde, Alessandro Gil, disse ao Mais Goiás que a atividade é essencial à administração da justiça e que a expectativa é que o pleito seja atendido pelo Paço Municipal. “É o advogado que vai acionar a justiça em nome das pessoas para a obtenção de direitos, que muitas vezes são fundamentais. É um serviço que não pode parar. Acreditamos que o poder executivo vai acolher o nosso requerimento”.

Alessandro afirmou também que a Câmara reconhece a essencialidade da profissão e que também deve encaminhar um requerimento à prefeitura solicitando a priorização. Além disso, ressaltou que a subeção, que também representa os advogados do município de Montividiu, irá fazer a mesma solicitação lá.

O presidente da Câmara Municipal de Rio Verde, Lucivaldo Tavares Medeiros, publicou uma nota esclarecendo que o documento encaminhado pela OAB à casa é um ofício e que não foi objeto de deliberação no plenário.

Plano Nacional de Imunização

Em entrevista ao Mais Goiás, o prefeito de Rio Verde, Paulo do Vale (DEM), afirmou que ainda não recebeu nenhum documento, mas que irá consultar a Secretaria de Estado de Saúde (SES) sobre a questão.

“Aqui em Rio Verde nós seguimos o Plano Nacional de Imunização (PNI). Assim que recebermos essa demanda iremos nos reportar à SES para vermos as diretrizes que estão vigentes, em sintonia com o governo federal”, disse o prefeito.

A SES, por meio de sua assessoria, informou que esse tipo de solicitação é analisada pelo corpo técnico da pasta. Mas ressaltou que existe uma recomendação conjunta do Ministério Público Federal (MPF), Ministério Público de Goiás (MP-GO) e da Defensoria Pública do Estado de Goiás (DPE-GO), que solicita que o governo do estado não amplie os grupos prioritários e siga as determinações do PNI.